segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

CAPI NA REVISTA CARTACAPITAL (II)


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Às vésperas da cerimônia de diplomação dos conclamados nas urnas no último pleito, marcada para sexta-feira (17) no Teatro das Bacabeiras, ainda não se tem uma resposta definitiva sobre a diplomação do casal Capiberibe. Até a próxima quinta-feira (16) teremos o resultado oficial, quando postaremos as informações aqui. Enquanto isso, repercute nacionalmente a entrevista que o senador eleito Capiberibe (PSB/AP) concedeu, no fim de semana, a revista CartaCapital - e que a postamos abaixo. Alguns comentários estão no site da revista. Selecionamos alguns - entre eles o que escrevi. Acompanhe e comente também.
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Prezados Lírio e Rodrigo:

A condenação do Casal Capiberibe ocorreu em 2004, não em 2002. João Capiberibe conseguiu manter-se no mandato até dezembro de 2005 e Janete Capiberibe até janeiro de 2006 com base nos recursos do processo cujos embargos não foram julgados até hoje pelo STF. Em 03 de outubro de 2002 se inicia a contagem do prazo de 8 anos pelos quais ficaram inelegíveis pela retroação com a qual está sendo aplicada a lei 135/2010. Ressalte-se que na decisão do TSE pela qual perderam seus diplomas e seus mandatos, em 2004, não houve perda dos direitos políticos e, portanto, não foram tornados inelegíveis. A inelegibilidade só foi imposta 4 anos depois pela chamada lei da ficha limpa.

Sizan Luis Esberci

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João e Janete Capiberibe estão entre as figuras públicas mais honestas e honradas do Brasil, são pessoas do bem, de trato fácil, altamente comprometidos com as causas reais da sociedade, e que travaram e ainda travam duríssima batalha contra todas as formas de crime organizado que tomam conta do governo do Amapá. Mas não desanimemos: a Justiça haverá de ser feita.
Parabéns Senador João Capiberibe, parabéns deputada Janete. O povo do Amapá reconheceu mais uma vez a integridade das vossas condutas, e os vossos mandatos em prol do povo do Amapá e do Brasil haverão de ser reconhecidos. Mando-lhes um grande abraço aqui de Santa Catarina, onde as forças progressistas também enfrentam um dos piores regimes oligárquicos e reacionários do país.

Marco Antunes

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João Capiberibe não foi cassado por que comprou dois votos. A polícia federal comprovou a compra de mais de cinco mil votos, encontrou dinheiro para boca de urna, material de propaganda e fortes indícios de grande quantia de dinheiro queimada em um comitê do PSB. Capiberibe é arrogante e mentiroso. O politico mais cínico que o Amapá já teve. No governo dele, diversos casos de corrupção foram denunciados e tiveram a conivencia do ex-governador. Foi no governo de Capiberibe que começou a roubalheira. Antenor Ferrari, secretario de saúde e amigo de Capiberibe desviou alta soma de dinheiro publico. O caso foi denunciado. Capiberibe exonerou Ferrari da saúde, mas não do governo. Ferrari foi apenas transferido para outra pasta: a Procuradoria Geral do Estado. Foi assim que Capiberibe diz ter combatido a corrupção. Capiberibe é um cínico. Sua cassação é justa. Viva a Lei Ficha Limpa! Por favor publiquem o comentário e mostrem ao Brasil que esta matéria não foi paga por Capiberibe como aconteceu com as ultimas noticias publicadas pela Folha de S. Paulo.

Marília Xavier

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A entrevista do ex-governador do Amapá, João Capiberibe, é muito ilustrativa.

Pelo fato de a Associação Nacional dos Trabalhadores e Empresas de autogestão estar, na época, realizando um trabalho de economia solidária (promover organização de empreendimentos de trabalhadores através da prática de economia extrativista numa perspectiva social e ecológica) no Estado do Amapá; estive presente numa das atividades organizadas pela população em defesa do governador João Capiberibe. Ela se realizava em frente da Assembléia Legislativa do Estado em protesto contra as iniciativas maquinadas por políticos suspeitos, que desde o começo do seu governo buscavam caçar seu mandato. Lembro-me que os presentes faziam referência à luta do governador contra o poder narcotráfico.

Preciso dizer que até hoje guardo as falas e iniciativas de João e Janete Capiberibe. Principalmente na luta em defesa do meio ambiente e combate às práticas predatórias do agronegócio. Disso, lembra-me que ele dizia algo como: “tanto concentram riqueza quanto destroem o meio ambiente”.

Em fim, estas coisas são referências que ficam cravadas na nossa alma como animadoras para os que acreditam num mundo melhor e uma sociedade mais justa.

Lugi Verardo

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Conheço o companheiro Alberto Capiberibe há muitos anos, desde o tempo que foi assessor do Governador Miguel Arraes, logo quando chegaram do exílio. Por várias vezes tive contato com o casal Capiberibe nas reuniões do meu partido o PSB. Honradez, capacidade e compromisso com a luta do povo é uma marca que orgulha quem os conhecem. A justiça as vezes é injusta, principalmente quando assumem posições conservadoras e direitistas. Antes era o comunismo, depois o terrorismo, agora é a Ficha Limpa o pretexto para calar quem luta por uma sociedade justa e fraterna.

Marlos Duarte

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As aleivosias da senhora Marília Brito Xavier Góes – ex-primeira dama e secretária de Mobilização Social do Estado do Amapá – sobre o ex-governador e senador eleito João Alberto Rodrigues Capiberibe (PSB/AP) são práticas utilizadas pelas elites de nosso Estado muito desgastadas e que já não produzem mais efeito nenhum no meio do mundo. Essa senhora apanhada pelos tentáculos da Operação Mãos Limpas da Polícia Federal, no dia 10 de setembro de 2010 (com repercussão no Brasil e no mundo), juntamente com o marido e ex-governador Waldez Góes (PDT), e mais um bando de gente importante envolvida em corrupção e desvio de dinheiro público, já acusaram João Alberto Rodrigues Capiberibe das mais absurdas compras, como pagamentos ao Programa do Jô (Rede Globo) e aos jornais internacionais The New York Times e Le Monde, que entrevistaram o ex-governador socialista, no início do século, por ele ter feito do Desenvolvimento Sustentável – a nova ordem mundial – o seu programa de governo. De forma que aleivosias como as que estão postadas abaixo, ditas pela ex-primeira dama, não ganham mais a menor ressonância sobre a linha do equador. E mais: Marília Xavier deve perder o mandato de deputada estadual conquistado nas urnas no último pleito – à base de muita grana -, pelos desdobramentos da Operação Mãos Limpas que continua descobrindo e revelando maracutaias aplicadas nesses quase oito anos de governo da família Góes. A herança maldita que o governador eleito Camilo Capiberibe (PSB) vai receber no dia 1º de janeiro de 2011, quando assume o governo do Estado, será de aproximadamente R$ 1 bilhão e meio de reais em rombos e dívidas. Portanto, Marília Xavier não tem a menor credibilidade e moral para dizer o que diz sobre o ex-governador Capiberibe, reeleito agora senador da República pelo Amapá, na mais limpa eleição de todos os tempos.

Aroldo Pedrosa - jornalista e produtor cultural

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Por ironia da história, Capiberibe encontrará apoio em defesa da sua tese – irretroatividade da norma penal, ou aplicação in bona partem, a favorecê-lo, na pessoa do Ministro do STF Gilmar Mendes, para o qual a Lei da Ficha Limpa é um instrumento fascista em conta as gritantes inconstitucionalidades em seu bojo. Está aí, finalmente, um exemplo de alguém absolutamente inocente a mercê de uma norma que teima em afrontar princípios constitucionais de conteúdos formais – anualidade, irretroatividade e formal, de culpabilidade ou inocência. Infelizmente Gilmar Mendes, taxado de vilão e mandão, nesse aspecto está coberto de razão…

Ribeiro

Um comentário:

Anônimo disse...

Engraçado a ex-primeira da do estado foi presa pela PF por desvio de milhões e vem a esse blog falar do Capi é muita cara de pau.

David