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O debate com os candidatos ao governo do Estado do Amapá - Camilo Capiberibe (PSB/PT) e Lucas Barreto (PTB) - que encerrou agora a pouco, não trouxe grandes novidades do que vem sendo apresentado nos programas do horário político. Apenas o Lucas, que também posa como "candidato da mudança", admitir a aliança com o PDT do ex-governador Waldez Góes e do prefeito de Macapá, Roberto Góes - o primeiro preso pela Polícia Federal com a Operação Mãos Limpas, e o segundo também todo envolvido no esquema e obrigado a depor à PF (e pela segunda vez). Ao admitir publicamente a aliança com o PDT, entende-se, enfim, porque Lucas faz questão de esquecer dos oito últimos anos de atrazo e muita corrpução com desvio de dinheiro público no Amapá para só apontar a sua artilharia ao governo Capi que, sem dúvida, foi disparadamente o que houve de melhor por aqui nos últimos 30 anos. Se a população não reconhecesse que o Capi foi melhor não o teria eleito senador da República nas eleições passadas de 3 de outubro. E o Camilo sempre muito seguro no debate respondeu a todas as perguntas, com muita serenidade e tranquilidade, e foi também muito mais claro com as suas propostas, sobretudo no último bloco quando teve que tecer as considerações finais falando direto ao eleitor porque quer ser o governador do Estado e pediu o voto do eleitor para realizar de fato as verdadeiras mudanças que vem propondo. Lucas, muito parecido com o candidato a presidente da República José Serra, recorreu à Bíblia para a mensagem final. E tanto Camilo quanto Lucas anunciaram para presidente da República, que são Dilma Rousseff. Mas o candidato socialista em sua mensagem final - ainda que não tenha evocado o livro santo com o intuito de exorcizar o Amapá de tanto retrocesso, patifaria e escândalos - proclamou: "Chega de sofrer" ou "Chega de tanto penar", como na canção da purificação das águas e tão cheia de esperanças Chega de Mágoa (Caetano Veloso/ Gilberto Gil/ Roberto Carlos/ Erasmo Carlos/ Vinicius Cantuária), que postarei a letra na íntegra ainda hoje aqui.
O debate com os candidatos ao governo do Estado do Amapá - Camilo Capiberibe (PSB/PT) e Lucas Barreto (PTB) - que encerrou agora a pouco, não trouxe grandes novidades do que vem sendo apresentado nos programas do horário político. Apenas o Lucas, que também posa como "candidato da mudança", admitir a aliança com o PDT do ex-governador Waldez Góes e do prefeito de Macapá, Roberto Góes - o primeiro preso pela Polícia Federal com a Operação Mãos Limpas, e o segundo também todo envolvido no esquema e obrigado a depor à PF (e pela segunda vez). Ao admitir publicamente a aliança com o PDT, entende-se, enfim, porque Lucas faz questão de esquecer dos oito últimos anos de atrazo e muita corrpução com desvio de dinheiro público no Amapá para só apontar a sua artilharia ao governo Capi que, sem dúvida, foi disparadamente o que houve de melhor por aqui nos últimos 30 anos. Se a população não reconhecesse que o Capi foi melhor não o teria eleito senador da República nas eleições passadas de 3 de outubro. E o Camilo sempre muito seguro no debate respondeu a todas as perguntas, com muita serenidade e tranquilidade, e foi também muito mais claro com as suas propostas, sobretudo no último bloco quando teve que tecer as considerações finais falando direto ao eleitor porque quer ser o governador do Estado e pediu o voto do eleitor para realizar de fato as verdadeiras mudanças que vem propondo. Lucas, muito parecido com o candidato a presidente da República José Serra, recorreu à Bíblia para a mensagem final. E tanto Camilo quanto Lucas anunciaram para presidente da República, que são Dilma Rousseff. Mas o candidato socialista em sua mensagem final - ainda que não tenha evocado o livro santo com o intuito de exorcizar o Amapá de tanto retrocesso, patifaria e escândalos - proclamou: "Chega de sofrer" ou "Chega de tanto penar", como na canção da purificação das águas e tão cheia de esperanças Chega de Mágoa (Caetano Veloso/ Gilberto Gil/ Roberto Carlos/ Erasmo Carlos/ Vinicius Cantuária), que postarei a letra na íntegra ainda hoje aqui.
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O velho, mentiroso e tacanho discurso
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Uma coisa que é muito plausível no candidato Lucas Barreto - e no debate de hoje ficou muito mais acentuado pela repetição - é a apropriação do velho, mentiroso e tacanho discurso de dizer que o governo do PSB foi um atraso para o Amapá, discurso o qual levou o Waldez Góes a se reeleger, em 2006, e, por incrível que pareça, logo no primeiro turno das eleições. Claro que agora com o desmonte da quadrilha de excelências presa pela Polícia Federal - 1 bilhão de reais desviado dos cofres públicos - dá pra se ter uma ideia de quanto dinheiro foi gasto com a compra de votos naquelas eleições e que até hoje se especula a lisura delas. Mas, voltando ao Lucas que, com esse discurso mentiroso e tacanho inventado pelo compadre Waldez Góes, ainda quer se apresentar como o candidato da mudança. Que mudança!? Lucas é o continuismo puro de todo esse atraso, porque, se eleito governador, vai governar o Amapá junto com os Góes pela aliança firmada com o PDT (e confirmada no debate) neste segundo turno das eleições. E o argonauta quer isso, vai querer esse continuismo? Decida, meu caro, neste domingo... que o futuro do Amapá está nas suas mãos, ou mais precisamente na ponta do seu dedo indicador conduzido por sua consciência política. E depois de apertar CAMILO40 na urna, é só confirmar e correr em seguida pro abraço no fim da tarde. É isso. Chega de mágoa/ Chega de tanto penar...
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