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Aroldo Pedrosa
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CHICO BUARQUE DE HOLANDA é patrimônio da cultura brasileira, por ser um dos maiores compositores de nossa música popular. E é também cidadão politizado que sempre esteve nas trincheiras lutando e defendendo o que é melhor para o Brasil, como foi, durante a ditadura militar, um dos artistas que mais enfrentou com a sua arte aquele regime arbitrário que prendeu, torturou, exilou e até matou pessoas que não concordavam com ele. Chico hoje está menos presente aos acontecimentos que envolvem a política nacional por ter se decepcionado com alguns de nossos representantes em que ele, em outras eleições, declarou publicamente o seu voto. Mas, apesar de estar meio alheio a isso há pelo menos oito anos, em 2004, quando armaram no Amapá o golpe de cassar os mandatos do senador João Alberto Capiberibe (PSB) e da deputada Janete Caperibe (PSB), que lutam desde 1964 contra as injustiças praticadas contra o povo brasileiro, permitiu se deixar fotografar ao lado do casal socialista, em reconhecimento à história de luta deles e aos seus mandatos conquistados de maneira lícita e democraticamente nas urnas. Agora Capi e Janete submetem outra vez seus nomes ao julgamento popular às eleições que ocorrem neste domingo, 3 de outubro de 2010. E adversários do casal tentam de novo outro golpe, apoiados por parte dessa imprensa marron que se vende no Amapá aos grupos poderosos, como se ouve e se vê nos veículos de comunicação que circulam pelos quatro cantos do estado. Tomo a liberdade de trazer o CHICO BUARQUE DE HOLANDA a este espaço como símbolo de resistência a toda essa canalha carcomida que se instalou no Amapá nos últimos oito anos e que tenta a todo custo tirar da vida pública pessoas guerreiras e de bem como o Capi e a Janete. E com a letra da canção – hoje mais atual do que nunca - que Chico compôs e cantou nos anos de chumbo contra aquele regime ditatorial e truculento que o casal Capiberibe também enfrentou. Apesar de todas essas pueris criaturas, mentirosas e sem-vergonhas que tripudiam no meio do mundo contra o casal socialista e movidas a muita grana surrupiada dos cofres públicos, amanhã há de ser outro dia...
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APESAR DE VOCÊ
Chico Buarque de Holanda
Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
E não tem discussão, não
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão, viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão...
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Apesar de você amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar
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Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros - juro!
Todo esse amor reprimido,
Esse grito contido,
Esse samba no escuro...
Você que inventou a tristeza
Ora tenha a finezade de "desinventar"
Você vai pagar, e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar
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Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
E esse dia há de vir antes do que você pensa
Apesar de você...
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Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear, de repente,
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar,
Na sua frente
Apesar de você...
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Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai se dar mal, etc e tal
Lá, laiá, lá laiá, lá laiá...
Aroldo Pedrosa
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CHICO BUARQUE DE HOLANDA é patrimônio da cultura brasileira, por ser um dos maiores compositores de nossa música popular. E é também cidadão politizado que sempre esteve nas trincheiras lutando e defendendo o que é melhor para o Brasil, como foi, durante a ditadura militar, um dos artistas que mais enfrentou com a sua arte aquele regime arbitrário que prendeu, torturou, exilou e até matou pessoas que não concordavam com ele. Chico hoje está menos presente aos acontecimentos que envolvem a política nacional por ter se decepcionado com alguns de nossos representantes em que ele, em outras eleições, declarou publicamente o seu voto. Mas, apesar de estar meio alheio a isso há pelo menos oito anos, em 2004, quando armaram no Amapá o golpe de cassar os mandatos do senador João Alberto Capiberibe (PSB) e da deputada Janete Caperibe (PSB), que lutam desde 1964 contra as injustiças praticadas contra o povo brasileiro, permitiu se deixar fotografar ao lado do casal socialista, em reconhecimento à história de luta deles e aos seus mandatos conquistados de maneira lícita e democraticamente nas urnas. Agora Capi e Janete submetem outra vez seus nomes ao julgamento popular às eleições que ocorrem neste domingo, 3 de outubro de 2010. E adversários do casal tentam de novo outro golpe, apoiados por parte dessa imprensa marron que se vende no Amapá aos grupos poderosos, como se ouve e se vê nos veículos de comunicação que circulam pelos quatro cantos do estado. Tomo a liberdade de trazer o CHICO BUARQUE DE HOLANDA a este espaço como símbolo de resistência a toda essa canalha carcomida que se instalou no Amapá nos últimos oito anos e que tenta a todo custo tirar da vida pública pessoas guerreiras e de bem como o Capi e a Janete. E com a letra da canção – hoje mais atual do que nunca - que Chico compôs e cantou nos anos de chumbo contra aquele regime ditatorial e truculento que o casal Capiberibe também enfrentou. Apesar de todas essas pueris criaturas, mentirosas e sem-vergonhas que tripudiam no meio do mundo contra o casal socialista e movidas a muita grana surrupiada dos cofres públicos, amanhã há de ser outro dia...
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APESAR DE VOCÊ
Chico Buarque de Holanda
Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
E não tem discussão, não
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão, viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão...
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Apesar de você amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar
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Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros - juro!
Todo esse amor reprimido,
Esse grito contido,
Esse samba no escuro...
Você que inventou a tristeza
Ora tenha a finezade de "desinventar"
Você vai pagar, e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar
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Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
E esse dia há de vir antes do que você pensa
Apesar de você...
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Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear, de repente,
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar,
Na sua frente
Apesar de você...
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Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai se dar mal, etc e tal
Lá, laiá, lá laiá, lá laiá...
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