Acordei com uma vontade de saber como eu ia
E como ia o meu mundo
Descobri que além de ser um anjo
Eu tenho cinco inimigos
Preciso de uma casa para a minha velhice
Porém preciso de dinheiro pra fazer investimentos
Preciso às vezes ser durão
Pois eu sou muito sentimental, meu amor...
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E não é que hoje - Dia Nacional da Cultura - eu acordei cantando essa canção antiga do Jorge Ben? Uma manhã nostálgica que me trouxe várias lembranças, porque quando eu era muito jovem - ainda menino - sempre comemorei essa data com muita paixão e emoção. Mas hoje, ao acordar cantando esses versos liguei também o rádio para ouvir o Café com Notícia. E lá estava as meninas cuíras entrevistando o compositor/cantor acreano Sérgio Souto. Nossa... foi outra carga emocional de nostalgia, porque o Sérgio tem uma canção que fala no canto do Albatroz que, além de muito linda, é uma obra-prima! Veja bem, mesmo sem mencionar a data nacional... o programa de hoje respirava e pulsava cultura no ar - daí o meu amor por essas meninas. E depois da entrevista do Sérgio, veio uma outra, com um advogado muito invocado, falando que foi vítima de denúncias de um outro avião com mais dinheiro vindo pra Macapá antes das eleições e, em seguida... por fim... a primeira grande entrevista do programa com o senador socialista eleito Randolfe Rodrigues (PSOL). Aí eu procurei me manifestar, ligando para o programa, por saber do domínio e da sensibilidade do entrevistado com a cultura.
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Randolfe, quando deputado estadual foi o autor da Lei de Incentivo à Cultura - a única do Amapá -, aprovada pela Assembleia Legislativa, mas que sofreu manobras do governo Waldez Góes e acabou virando apenas mais uma cartilha de cláusulas que não serviu rigorosamente para quase nada. Aliás, pelo o que sei, apenas o projeto da revista O Pavio - que não cumpriu com a publicação das 12 edições garantidas - foi contemplado pela tal lei. E a minha pergunta, ao senador eleito, foi exatamente sobre essa falta de respeito com o produtor cultural do Amapá, que continua de pires na mão mendigando apoio, sobretudo da classe politica. O senador disse que essa preocupação ele vai levar para o Senado Federal, no sentido de buscar alternativas para corrigir essa falta, tratando, por exemplo, a cultura como um fator de propulsão econômica para o Estado. O Randolfe, apesar das críticas que enderecei a ele no afã da campanha política passada através deste blog, eu o tenho como um ótimo e importante quadro a nos representar no Senado Federal - junto, naturalmente, com o senador eleito e também socialista João Capiberibe (PSB). E não tenho a menor dúvida quanto a isso, que o Amapá - com estas representações - vai estar em pé de igualdade com os demais estados da Federação naquela casa de leis.
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Lembrei também que, num passado não muito distante, Randolfe foi um homem de pouca fé com a nomeação - pelo presidente Lula - do compositor/cantor tropicalista Gilberto Gil para a pasta da Cultura (foram seis ininterruptos anos em que Gil esteve à frente do MinC). O então deputado estadual, à época, achou ter sido um grande equívoco do presidente da República em chamar um artista para o MinC, o que Gil provou exatamente o contrário com a revolução que acabou fazendo por lá. Randolfe muito tranquilo, respondendo a minha pergunta, admitiu ter se equivocado e reassumiu publicamente que vai levantar essa bandeira em favor da nossa classe no Senado Federal. Com essa declaração, sinceramente, ganhei a manhã no Dia Nacional da Cultural - e sem nenhum sinal de comemoração pela cidade.
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Mas, deixa estar... E viva todo aquele que produz Cultura e Arte no Amapá!
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Preciso falar com aquela menina de rosa
Pois preciso de inspiração
Preciso ver uma vitória do meu time
E se for possível vê-lo campeão
Preciso ter fé em Deus e me cuidar
E olhar minha família...
Preciso de carinho pois eu quero ser compreendido
Preciso saber que horas ela passa por aqui
E se ela ainda gosta de mim...
Preciso saber urgentemente
Por que é proibido pisar na grama?
E como ia o meu mundo
Descobri que além de ser um anjo
Eu tenho cinco inimigos
Preciso de uma casa para a minha velhice
Porém preciso de dinheiro pra fazer investimentos
Preciso às vezes ser durão
Pois eu sou muito sentimental, meu amor...
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E não é que hoje - Dia Nacional da Cultura - eu acordei cantando essa canção antiga do Jorge Ben? Uma manhã nostálgica que me trouxe várias lembranças, porque quando eu era muito jovem - ainda menino - sempre comemorei essa data com muita paixão e emoção. Mas hoje, ao acordar cantando esses versos liguei também o rádio para ouvir o Café com Notícia. E lá estava as meninas cuíras entrevistando o compositor/cantor acreano Sérgio Souto. Nossa... foi outra carga emocional de nostalgia, porque o Sérgio tem uma canção que fala no canto do Albatroz que, além de muito linda, é uma obra-prima! Veja bem, mesmo sem mencionar a data nacional... o programa de hoje respirava e pulsava cultura no ar - daí o meu amor por essas meninas. E depois da entrevista do Sérgio, veio uma outra, com um advogado muito invocado, falando que foi vítima de denúncias de um outro avião com mais dinheiro vindo pra Macapá antes das eleições e, em seguida... por fim... a primeira grande entrevista do programa com o senador socialista eleito Randolfe Rodrigues (PSOL). Aí eu procurei me manifestar, ligando para o programa, por saber do domínio e da sensibilidade do entrevistado com a cultura.
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Randolfe, quando deputado estadual foi o autor da Lei de Incentivo à Cultura - a única do Amapá -, aprovada pela Assembleia Legislativa, mas que sofreu manobras do governo Waldez Góes e acabou virando apenas mais uma cartilha de cláusulas que não serviu rigorosamente para quase nada. Aliás, pelo o que sei, apenas o projeto da revista O Pavio - que não cumpriu com a publicação das 12 edições garantidas - foi contemplado pela tal lei. E a minha pergunta, ao senador eleito, foi exatamente sobre essa falta de respeito com o produtor cultural do Amapá, que continua de pires na mão mendigando apoio, sobretudo da classe politica. O senador disse que essa preocupação ele vai levar para o Senado Federal, no sentido de buscar alternativas para corrigir essa falta, tratando, por exemplo, a cultura como um fator de propulsão econômica para o Estado. O Randolfe, apesar das críticas que enderecei a ele no afã da campanha política passada através deste blog, eu o tenho como um ótimo e importante quadro a nos representar no Senado Federal - junto, naturalmente, com o senador eleito e também socialista João Capiberibe (PSB). E não tenho a menor dúvida quanto a isso, que o Amapá - com estas representações - vai estar em pé de igualdade com os demais estados da Federação naquela casa de leis.
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Lembrei também que, num passado não muito distante, Randolfe foi um homem de pouca fé com a nomeação - pelo presidente Lula - do compositor/cantor tropicalista Gilberto Gil para a pasta da Cultura (foram seis ininterruptos anos em que Gil esteve à frente do MinC). O então deputado estadual, à época, achou ter sido um grande equívoco do presidente da República em chamar um artista para o MinC, o que Gil provou exatamente o contrário com a revolução que acabou fazendo por lá. Randolfe muito tranquilo, respondendo a minha pergunta, admitiu ter se equivocado e reassumiu publicamente que vai levantar essa bandeira em favor da nossa classe no Senado Federal. Com essa declaração, sinceramente, ganhei a manhã no Dia Nacional da Cultural - e sem nenhum sinal de comemoração pela cidade.
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Mas, deixa estar... E viva todo aquele que produz Cultura e Arte no Amapá!
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Preciso falar com aquela menina de rosa
Pois preciso de inspiração
Preciso ver uma vitória do meu time
E se for possível vê-lo campeão
Preciso ter fé em Deus e me cuidar
E olhar minha família...
Preciso de carinho pois eu quero ser compreendido
Preciso saber que horas ela passa por aqui
E se ela ainda gosta de mim...
Preciso saber urgentemente
Por que é proibido pisar na grama?
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