sexta-feira, 11 de setembro de 2009

11 DE SETEMBRO DE 2001


A POESIA DAS RUÍNAS
Aroldo Pedrosa
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Os meus versos eu os componho
Como sopro de vento em dia medonho
Não procuro nem conduzo minha poesia
Não consulto dicionário
Previsão de tempo, ampulheta, horário
E muito menos a biruta do serviço de meteorologia
Os meus versos faço, não peço
Recolho de restos, de estilhaços
E vou compondo e não tropeço.
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Com eles refaço vidas
Remonto sonhos
Os meus versos vêm das ruínas
E dos escombros

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