PARTIMPIM DOIS é o novo disco da Adriana Calcanhoto para crianças. Aqui ela conta, bem no estilo da Partimpim, sobre o novo projeto.
Por que o nome DOIS?
Adriana Partimpim: Porque um é pouco e DOIS é bom! Quando as crianças, os adultos, os velhinhos e os adolescentes mandaram à Partimpim suas cartinhas, cartões, desenhos e emails pedindo mais um CD sempre falavam em "dois". "Por favor, Partimpim, grave o "Dois". Obrigado". “Partimpim, vai ter ‘Dois”? “Pooor favooor, Partimpim, faça logo o ‘Dois’, não aguento mais o primeiro, a gente aqui em casa ouve o dia inteiro, de novo, de novo, de novo"... A coisa mais natural, portanto, é que se chamasse mesmo DOIS. E DOIS quer dizer dois, ou seja, é um mais um, é mais uma vez, é o outro, o mundo, o encontro, o confronto, o espelhamento, e o amor. É um CD que pretende ser uma sementinha do dois no melhor sentido da palavra. O próprio gesto que as crianças fazem para dizer que idade tem, quando querem dizer ‘dois’, significa também PAZ e AMOR; que é justo o que a Partimpim acha que o mundo está precisando, muito, e que ela adoraria ajudar a conseguir.
Quer dizer que a Partimpim virou hippie? (risos) Quando surgiu a ideia de gravar mais um Partimpim?
Adriana Partimpim: O heterônimo Partimpim nasceu para ser uma discografia e não um álbum único, portanto a ideia de lançar mais de um CD sempre existiu. Como os pedidos das crianças, dos pais delas e de toda a galera da Sony Music para lançar, por favor, o segundo volume já estava virando tipo pressão, ao ver que tinha repertório para mais um álbum Partimpim se mudou para o estúdio, de (muitas) malas e bagagens.
Como se deu a escolha do repertório? Levou muito tempo? De onde vieram as canções?
Adriana Partimpim: As canções foram chegando cada uma a seu tempo e foram sendo armazenadas como possibilidades em uma lista. Partimpim escreveu canções especialmente para o álbum (“Baile Partimcundum”, “Ringtone de amor” e “Menina, menino”) e selecionou canções que tinha vontade de cantar, das mais antigas (“O Trenzinho do caipira”, “Bim Bom” e “Gatinha manhosa”) às mais novas (“Na massa”, “Alexandre”) passando pelas versões (“Alface” de Edward Lear por Augusto de Campos e “O homem deu nome a todos animais” de Bob Dylan por Zé Ramalho. Há de tudo um pouco e cada canção tem sua história própria de chegada no repertório. Partimpim foi fazendo uma lista de canções e quando viu que ali estava o DOIS, ligou para o Dé (Palmeira) e o Fabiano (França Estevão), e eles marcaram as gravações.
Existe algum conceito amarrando o repertório, houve um critério para a seleção das canções, ou são músicas que foram escolhidas e simplesmente estão juntas no CD?
Adriana Partimpim: As canções juntas é que foram dando o tom e como é comum acontecer, algumas sobreviveram e outras cairam, até a lista final. Partimpim apenas reuniu alguns amigos com quem gosta de tocar e sua lista de canções bonitas, se enfurnou na Toca do Bandido - com todos aqueles instrumentos, brinquedos e tralhas que ela carrega sempre pra onde quer que vá
- e passou o inverno cantando.
Mas ela entrou no estúdio sabendo o que queria?
Adriana Partimpim: Sabendo exatamente o que queria.
E sabendo quem queria, portanto. A eleição dos músicos, como foi?
Adriana Partimpim: Em primeiro a banda do Partimpim, o show: o Príncipe Submarino Marcos Cunha nos teclados, synths e nos barulhinhos malucos; o Intergalático Ricardo Palmeira nas guitarras e cordas em geral; o Universal Guilherme Kastrup na percussão de objetos, latas e brinquedos; o Hiper, o Extra, o Super, o Incrível Dé Palmeira nos baixos, programações, viola caipira e em muitas outras coisas na produção do DOIS - que dividiu com a Partimpim. Depois, os músicos que participaram da gênese do projeto Partimpim, nas gravações de 1999 (Sacha Amback, Marcelo Costa, Dirceu Leite), os que gravaram no Adriana Partimpim, de 2004 (Domenico Lancellotti, Moreno Veloso) e mais os amigos novos da Partimpim (Pedro Baby (violão em “Bim Bom”), Alberto Continentino (guitarras e baixo em “O Trenzinho do Caipira”) e Rafael Rocha (assovio e queixada em “O Homem deu nome a todos animais”). As crianças Alice, Aninha, Ana, Antonia, Antonio, Bebê Luis, Bento, Cecilia, Clara, Dora, a outra Dora, Eric, Francisco, Gabriel, o outro Gabriel, Gabriella, Gustavo, Ingrid, João Pedro, Janjão, João, João Victor, José, Luana, Luisa, Mano Wladimir, Manuel, Maria Luiza, Martim, Mina, Nara, Ninoca, Noah, Pedro, Sofia e Theo, foram para o estúdio cantar com a Partimpim e lá fizeram a maior bagunça que já se viu em gravações.
Por que gravar na Toca do Bandido, um estúdio que ficou mais conhecido como território do rock’n’roll?
Adriana Partimpim: A sala projetada por Tom Capone onde foi gravado o primeiro CD, e onde Partimpim amaria ter feito o DOIS não existe mais, virou uma pizzaria. Partimpim foi então visitar a Toca do Bandido e viu que lá era a casa do DOIS. Que antes de ser território de qualquer gênero musical, é território do querido Tom Capone e de toda a eletricidade criativa e pacífica que ele emanava. A energia dele e da sua música estão lá na Toca, na sala de gravação, na técnica, e nos instrumentos e guitarras pelas paredes e à disposição da música de qualquer um. Em 2004 Partimpim dedicou a ele, in memoriam, um prêmio que recebeu, porque ele sempre dizia que ela devia tocar guitarra. Ele sempre motivava as pessoas a se expressarem pela música. Nas gravações do DOIS, Partimpim tocou com algumas das guitarras incríveis dele, e foi emocionantante.
Quais as diferenças e semelhanças entre o primeiro CD e o DOIS?
Adriana Partimpim: O lance das primeiras ideias, do primeiro contato dos músicos com as canções, da primeira audição, o jeito com que tocam pela primeira vez, antes de começarem a "pensar" em forma, em partes e mesmo em performance, é sempre mais livre. A expressão é sempre mais lúdica e dinâmica e essa foi a escolha da Partimpim para o DOIS. Ela ficou sempre com esse momento, que considera superior, da participação de cada um. É um grande ganho desse projeto, e é uma das principais diferenças em relação ao primeiro, que levou dez anos sendo lapidado até ficar pronto. As semelhanças são mais relativas à alegria reinante no estúdio e ao consumo (toneladas, caminhões, cascatas) de chocolate.
“O amor roeu minha infância de dedos sujos de tinta”, verso de João Cabral de Melo Neto, é a epígrafe do DOIS. Por que?
Adriana Partimpim: Partimpim vive com os dedos sujos de tinta e acha que ser roído pelo amor é tudo o que se quer, em qualquer idade. Quanto antes se for roído por João Cabral também, melhor.
Vai ter show de lançamento? Como vai ser? Qual será a banda? Que cidade foi escolhida para a estréia? O show vai viajar pelo Brasil?
Adriana Partimpim: Partimpim já está (de novo!) enfurnada no estúdio com todos os seus brinquedos, instrumentos, tralhas e malas de roupas incríveis, armando uma banda inacreditável e preparando o show que deverá estrear no Rio de Janeiro, em fevereiro de 2010 e que deverá, sim, viajar pelo Brasil, caso arranje um patrocínio, hahaha! Mas é bem difícil arrancar informações de lá, pouquíssima gente tem acesso à PARTIMPíDIA onde o show está sendo armado, e adultos não podem entrar.
Por que adultos não podem entrar na PARTIMPíDIA?
Adriana Partimpim: Porque não.
Mas por que não?
Adriana Partimpim: Porque não, e pronto final.
Em 2006 Cid Campos musicou “As borboletas,” um dos poucos poemas não musicados da Arca de Noé, de Vinicius de Moraes, por encomenda de Susana Moraes e Dé Palmeira, para incluir no filme de animação da Arca. Quando Partimpim escutou pela primeira vez, soube na hora que gravaria, algum dia, aquela canção, é isso?
Adriana Partimpim: Exatamente isso.
O DOIS foi gravado muito antes do roteiro da Arca ficar pronto, poderíamos dizer que Partimpim furtou “As borboletas” para o seu disco?
Adriana Partimpim: Tecnicamente, ehhr…sim.
E o pessoal da Arca?
Adriana Partimpim: O pessoal da Arca reclamou um pouco, eles acharam meio absurdo isso.
E a Partimpim?
Adriana Partimpim: Botou o polegar da mão direita na ponta do nariz, agitou os outros quatro dedos para cima e mostrou a língua pra eles que no final feliz gostaram muito da gravação.
Essa gravação foi mesmo feita na casa da Partimpim na floresta?
Adriana Partimpim: Foi. Em uma noite em que os insetos estiveram especialmente inspirados, e por isso participaram da faixa. A gravação foi feita ao vivo, voz, violão, baixo e insetos, gravados juntos, todo mundo valendo.
Quais os planos da Partimpim para 2010?
Adriana Partimpim: Estrear o show que ela já está ensaiando e inventar mais sons e talvez mais canções. E desenhar um pouco. E voar, bastante.
Vai ter DVD?
Adriana Partimpim: Porque um é pouco e DOIS é bom! Quando as crianças, os adultos, os velhinhos e os adolescentes mandaram à Partimpim suas cartinhas, cartões, desenhos e emails pedindo mais um CD sempre falavam em "dois". "Por favor, Partimpim, grave o "Dois". Obrigado". “Partimpim, vai ter ‘Dois”? “Pooor favooor, Partimpim, faça logo o ‘Dois’, não aguento mais o primeiro, a gente aqui em casa ouve o dia inteiro, de novo, de novo, de novo"... A coisa mais natural, portanto, é que se chamasse mesmo DOIS. E DOIS quer dizer dois, ou seja, é um mais um, é mais uma vez, é o outro, o mundo, o encontro, o confronto, o espelhamento, e o amor. É um CD que pretende ser uma sementinha do dois no melhor sentido da palavra. O próprio gesto que as crianças fazem para dizer que idade tem, quando querem dizer ‘dois’, significa também PAZ e AMOR; que é justo o que a Partimpim acha que o mundo está precisando, muito, e que ela adoraria ajudar a conseguir.
Quer dizer que a Partimpim virou hippie? (risos) Quando surgiu a ideia de gravar mais um Partimpim?
Adriana Partimpim: O heterônimo Partimpim nasceu para ser uma discografia e não um álbum único, portanto a ideia de lançar mais de um CD sempre existiu. Como os pedidos das crianças, dos pais delas e de toda a galera da Sony Music para lançar, por favor, o segundo volume já estava virando tipo pressão, ao ver que tinha repertório para mais um álbum Partimpim se mudou para o estúdio, de (muitas) malas e bagagens.
Como se deu a escolha do repertório? Levou muito tempo? De onde vieram as canções?
Adriana Partimpim: As canções foram chegando cada uma a seu tempo e foram sendo armazenadas como possibilidades em uma lista. Partimpim escreveu canções especialmente para o álbum (“Baile Partimcundum”, “Ringtone de amor” e “Menina, menino”) e selecionou canções que tinha vontade de cantar, das mais antigas (“O Trenzinho do caipira”, “Bim Bom” e “Gatinha manhosa”) às mais novas (“Na massa”, “Alexandre”) passando pelas versões (“Alface” de Edward Lear por Augusto de Campos e “O homem deu nome a todos animais” de Bob Dylan por Zé Ramalho. Há de tudo um pouco e cada canção tem sua história própria de chegada no repertório. Partimpim foi fazendo uma lista de canções e quando viu que ali estava o DOIS, ligou para o Dé (Palmeira) e o Fabiano (França Estevão), e eles marcaram as gravações.
Existe algum conceito amarrando o repertório, houve um critério para a seleção das canções, ou são músicas que foram escolhidas e simplesmente estão juntas no CD?
Adriana Partimpim: As canções juntas é que foram dando o tom e como é comum acontecer, algumas sobreviveram e outras cairam, até a lista final. Partimpim apenas reuniu alguns amigos com quem gosta de tocar e sua lista de canções bonitas, se enfurnou na Toca do Bandido - com todos aqueles instrumentos, brinquedos e tralhas que ela carrega sempre pra onde quer que vá
- e passou o inverno cantando.
Mas ela entrou no estúdio sabendo o que queria?
Adriana Partimpim: Sabendo exatamente o que queria.
E sabendo quem queria, portanto. A eleição dos músicos, como foi?
Adriana Partimpim: Em primeiro a banda do Partimpim, o show: o Príncipe Submarino Marcos Cunha nos teclados, synths e nos barulhinhos malucos; o Intergalático Ricardo Palmeira nas guitarras e cordas em geral; o Universal Guilherme Kastrup na percussão de objetos, latas e brinquedos; o Hiper, o Extra, o Super, o Incrível Dé Palmeira nos baixos, programações, viola caipira e em muitas outras coisas na produção do DOIS - que dividiu com a Partimpim. Depois, os músicos que participaram da gênese do projeto Partimpim, nas gravações de 1999 (Sacha Amback, Marcelo Costa, Dirceu Leite), os que gravaram no Adriana Partimpim, de 2004 (Domenico Lancellotti, Moreno Veloso) e mais os amigos novos da Partimpim (Pedro Baby (violão em “Bim Bom”), Alberto Continentino (guitarras e baixo em “O Trenzinho do Caipira”) e Rafael Rocha (assovio e queixada em “O Homem deu nome a todos animais”). As crianças Alice, Aninha, Ana, Antonia, Antonio, Bebê Luis, Bento, Cecilia, Clara, Dora, a outra Dora, Eric, Francisco, Gabriel, o outro Gabriel, Gabriella, Gustavo, Ingrid, João Pedro, Janjão, João, João Victor, José, Luana, Luisa, Mano Wladimir, Manuel, Maria Luiza, Martim, Mina, Nara, Ninoca, Noah, Pedro, Sofia e Theo, foram para o estúdio cantar com a Partimpim e lá fizeram a maior bagunça que já se viu em gravações.
Por que gravar na Toca do Bandido, um estúdio que ficou mais conhecido como território do rock’n’roll?
Adriana Partimpim: A sala projetada por Tom Capone onde foi gravado o primeiro CD, e onde Partimpim amaria ter feito o DOIS não existe mais, virou uma pizzaria. Partimpim foi então visitar a Toca do Bandido e viu que lá era a casa do DOIS. Que antes de ser território de qualquer gênero musical, é território do querido Tom Capone e de toda a eletricidade criativa e pacífica que ele emanava. A energia dele e da sua música estão lá na Toca, na sala de gravação, na técnica, e nos instrumentos e guitarras pelas paredes e à disposição da música de qualquer um. Em 2004 Partimpim dedicou a ele, in memoriam, um prêmio que recebeu, porque ele sempre dizia que ela devia tocar guitarra. Ele sempre motivava as pessoas a se expressarem pela música. Nas gravações do DOIS, Partimpim tocou com algumas das guitarras incríveis dele, e foi emocionantante.
Quais as diferenças e semelhanças entre o primeiro CD e o DOIS?
Adriana Partimpim: O lance das primeiras ideias, do primeiro contato dos músicos com as canções, da primeira audição, o jeito com que tocam pela primeira vez, antes de começarem a "pensar" em forma, em partes e mesmo em performance, é sempre mais livre. A expressão é sempre mais lúdica e dinâmica e essa foi a escolha da Partimpim para o DOIS. Ela ficou sempre com esse momento, que considera superior, da participação de cada um. É um grande ganho desse projeto, e é uma das principais diferenças em relação ao primeiro, que levou dez anos sendo lapidado até ficar pronto. As semelhanças são mais relativas à alegria reinante no estúdio e ao consumo (toneladas, caminhões, cascatas) de chocolate.
“O amor roeu minha infância de dedos sujos de tinta”, verso de João Cabral de Melo Neto, é a epígrafe do DOIS. Por que?
Adriana Partimpim: Partimpim vive com os dedos sujos de tinta e acha que ser roído pelo amor é tudo o que se quer, em qualquer idade. Quanto antes se for roído por João Cabral também, melhor.
Vai ter show de lançamento? Como vai ser? Qual será a banda? Que cidade foi escolhida para a estréia? O show vai viajar pelo Brasil?
Adriana Partimpim: Partimpim já está (de novo!) enfurnada no estúdio com todos os seus brinquedos, instrumentos, tralhas e malas de roupas incríveis, armando uma banda inacreditável e preparando o show que deverá estrear no Rio de Janeiro, em fevereiro de 2010 e que deverá, sim, viajar pelo Brasil, caso arranje um patrocínio, hahaha! Mas é bem difícil arrancar informações de lá, pouquíssima gente tem acesso à PARTIMPíDIA onde o show está sendo armado, e adultos não podem entrar.
Por que adultos não podem entrar na PARTIMPíDIA?
Adriana Partimpim: Porque não.
Mas por que não?
Adriana Partimpim: Porque não, e pronto final.
Em 2006 Cid Campos musicou “As borboletas,” um dos poucos poemas não musicados da Arca de Noé, de Vinicius de Moraes, por encomenda de Susana Moraes e Dé Palmeira, para incluir no filme de animação da Arca. Quando Partimpim escutou pela primeira vez, soube na hora que gravaria, algum dia, aquela canção, é isso?
Adriana Partimpim: Exatamente isso.
O DOIS foi gravado muito antes do roteiro da Arca ficar pronto, poderíamos dizer que Partimpim furtou “As borboletas” para o seu disco?
Adriana Partimpim: Tecnicamente, ehhr…sim.
E o pessoal da Arca?
Adriana Partimpim: O pessoal da Arca reclamou um pouco, eles acharam meio absurdo isso.
E a Partimpim?
Adriana Partimpim: Botou o polegar da mão direita na ponta do nariz, agitou os outros quatro dedos para cima e mostrou a língua pra eles que no final feliz gostaram muito da gravação.
Essa gravação foi mesmo feita na casa da Partimpim na floresta?
Adriana Partimpim: Foi. Em uma noite em que os insetos estiveram especialmente inspirados, e por isso participaram da faixa. A gravação foi feita ao vivo, voz, violão, baixo e insetos, gravados juntos, todo mundo valendo.
Quais os planos da Partimpim para 2010?
Adriana Partimpim: Estrear o show que ela já está ensaiando e inventar mais sons e talvez mais canções. E desenhar um pouco. E voar, bastante.
Vai ter DVD?
Adriana Partimpim: Vai!
E quando vai sair o Três?
Adriana Partimpim: Hã?
Qual a palavra preferida da Partimpim?
Adriana Partimpim: Eba.
Por que Partimpim não dá entrevistas?
Adriana Partimpim: Porque diz que não tem respostas para dar, só perguntas a fazer.
Partimpim é um projeto bem sucedido, amado pelo público, elogiado pela crítica, ganhador de prêmios importantes. Isso pesou de alguma maneira para a realização do DOIS? A expectativa criada para o segundo gerou pressão mais positiva ou mais negativa para a Partimpim e os seus convidados?
Adriana Partimpim: A Partimpim só faz o que quer fazer, e se as crianças gostarem do que ela faz, estará feliz. Ela e os seus convidados se divertiram no estúdio, isso é muitomuito importante. Quanto aos prêmios e suas looooongas cerimônias de entrega, ela diz que não tem tempo, para receber ou mesmo para merecer os tais prêmios; prefere brincar. Disse apenas que aceitaria o Nobel da Paz se o ganhasse porque afinal, é isso mesmo o que o DOIS mais quer.
E é verdade que… ei, volte aqui! Ei! Ei, ela saiu voando!?
E quando vai sair o Três?
Adriana Partimpim: Hã?
Qual a palavra preferida da Partimpim?
Adriana Partimpim: Eba.
Por que Partimpim não dá entrevistas?
Adriana Partimpim: Porque diz que não tem respostas para dar, só perguntas a fazer.
Partimpim é um projeto bem sucedido, amado pelo público, elogiado pela crítica, ganhador de prêmios importantes. Isso pesou de alguma maneira para a realização do DOIS? A expectativa criada para o segundo gerou pressão mais positiva ou mais negativa para a Partimpim e os seus convidados?
Adriana Partimpim: A Partimpim só faz o que quer fazer, e se as crianças gostarem do que ela faz, estará feliz. Ela e os seus convidados se divertiram no estúdio, isso é muitomuito importante. Quanto aos prêmios e suas looooongas cerimônias de entrega, ela diz que não tem tempo, para receber ou mesmo para merecer os tais prêmios; prefere brincar. Disse apenas que aceitaria o Nobel da Paz se o ganhasse porque afinal, é isso mesmo o que o DOIS mais quer.
E é verdade que… ei, volte aqui! Ei! Ei, ela saiu voando!?
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