quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

JORGE MAUTNER EM MACAPÁ DE NOVO?!


É verdade! Estamos fazendo contato com o multiartista no intuito de trazê-lo outra vez para o Troféu Vanguarda - evento único no Amapá que premia a produção cultural local.
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Se for confirmada a vinda do artista para logo depois do Carnaval, Jorge Mautner vai enlaçar realidade e imaginação no projeto “Revirão e o Filho do Holocausto”. Acompanhado de Nelson Jacobina na guitarra e no violão, Mautner deve se apresentar em show com músicas de seu último disco “Revirão”. Na entrega do troféu Vanguarda, onde pela segunda vez deve ser a atração principal, o cantor, compositor e escritor fará também palestra sobre cultura brasileira.
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Nas apresentações - que já é marca do artista - ele exalta a democracia, os direitos humanos e o respeito às minorias. O interessante é que Mautner faz uma forte ligação de suas músicas com o seu livro lançado em 2007, “O filho do Holocausto”, e também com o disco com Caetano Veloso, “Eu não peço desculpa”, premiado com dois Grammys em 2003. Nesta época, Jorge Mautner já afirmava que: “Ou o mundo se brasilifica ou virará nazista!” e no disco “Revirão”, ele e Gilberto Gil proclamam que “a humanidade vem renascer no Brasil”. Exalta o amálgama brasileiro, a mistura e a miscigenação do país que sempre se reinventa com a força da pororoca.
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Mautner gosta de vir ao Amapá porque já estabeleceu por aqui amizade com a arte do meio do mundo. Recentemente em São Paulo, ao lado de seu inseparável parceiro e músico Nelson Jacobina, o artista teve participação no show da banda amapaense de vanguarda Mini Box Lunar.
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Sobre Jorge Mautner
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O compositor/cantor Gilberto Gil o define assim: “... Mautner nunca segue o pensamento de linha reta. Tudo nele é tortuoso como uma corrida de motocicleta contornando obstáculos. Ele é um experimentador de situações, um militante de todos os partidos, ora S. Jorge, ora o dragão... Jorge Mautner é um homem, forte como um rochedo, claro como a água, leve como vento. Os fios elétricos, a bola de borracha, os buracos da flauta, a sola do sapato, as patas do mosquito, e o palito no meio do pirulito. Jorge Mautner pode ser qualquer coisa. Porque ele quer ser qualquer coisa. Tudo. Claro que tudo é tudo e todo mundo é, diria você; mas Jorge realiza, em si, a caminhada para a consciência deste TUDO; é como ele brinca com as pedras do caminho!”, ressaltou em 1974.
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Foto: Priscila Dourado

Um comentário:

Anônimo disse...

Jorge Mautner outra vez em Macapá, só com vcs mesmo. Vou torcer e me programar para a festa. Parabéns!

Ricardo Soares