CAROL PIRES - Agência Estado
BRASÍLIA - O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) informou que não endossará a representação que seu partido pretende apresentar contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ao Conselho de Ética. Paes disse acreditar que não teria apoio de sua base, pois os eleitores do Amapá se sentem, segundo ele, muito prestigiados pelo fato de um parlamentar eleito pelo Estado ser o presidente do Senado. “Para mim é uma situação política difícil. A base não apoia. Meu Estado se sente prestigiado em ter o Sarney como presidente do Senado. Eu seria mau caráter se assinasse a representação. Mesmo que ele já estivesse condenado eu me sentiria suspeito, porque ele é do meu Estado”, justificou o senador do PSDB.
Paes disse acreditar também que a interferência de Sarney nas negociações feitas em 2008 para que o namorado de sua neta Beatriz Sarney, Henrique Dias Bernardes, fosse nomeado para um cargo no Senado por ato secreto não justifica toda a repercussão que o caso teve, pois o cargo para o qual o rapaz foi contratado era um cargo de confiança, que não requer a aprovação do servidor em concurso público. A revelação da interferência de José Sarney foi revelada em reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, que transcreveu gravações de diálogos feitas com autorização judicial pela Polícia Federal. “São cargos de confiança, você pode contratar quem quiser, menos parentes. Pode ser imoral, mas não é ilegal”, ponderou.
“Não é que eu estou defendendo o Sarney, mas ele não era presidente do Senado quando a contratação do namorado de sua neta ocorreu, ele era um senador como um de nós”, continuou Paes. “Imagine um filho me pedindo isso que contratasse um conhecido: eu poderia até dizer depois que não poderia fazê-lo, mas na hora, ouvindo a voz do meu filho, acho que também teria aceitado. Isto poderia ter acontecido com qualquer senador”, opinou. “Execrar a voz da neta dele, como fizeram, divulgaram as ligações dela, isto já é um castigo. É uma vergonha para ela, para ele, como avô.”
Na manhã de hoje, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), anunciou que o partido registrará uma representação contra José Sarney no Conselho de Ética, responsabilizando o presidente do Senado pela edição dos atos secretos, alguns dos quais foram usados para nomear parentes e aliados políticos para cargos de confiança no Senado sem concurso público. A representação pede também a apuração da denúncia de participação de Sarney em um esquema de desvio de dinheiro da Petrobras destinado a um projeto cultural da Fundação José Sarney. Essas mesmas denúncias já haviam sido apresentadas ao Conselho de Ética por Virgílio, individualmente, como senador.
Paes disse acreditar também que a interferência de Sarney nas negociações feitas em 2008 para que o namorado de sua neta Beatriz Sarney, Henrique Dias Bernardes, fosse nomeado para um cargo no Senado por ato secreto não justifica toda a repercussão que o caso teve, pois o cargo para o qual o rapaz foi contratado era um cargo de confiança, que não requer a aprovação do servidor em concurso público. A revelação da interferência de José Sarney foi revelada em reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, que transcreveu gravações de diálogos feitas com autorização judicial pela Polícia Federal. “São cargos de confiança, você pode contratar quem quiser, menos parentes. Pode ser imoral, mas não é ilegal”, ponderou.
“Não é que eu estou defendendo o Sarney, mas ele não era presidente do Senado quando a contratação do namorado de sua neta ocorreu, ele era um senador como um de nós”, continuou Paes. “Imagine um filho me pedindo isso que contratasse um conhecido: eu poderia até dizer depois que não poderia fazê-lo, mas na hora, ouvindo a voz do meu filho, acho que também teria aceitado. Isto poderia ter acontecido com qualquer senador”, opinou. “Execrar a voz da neta dele, como fizeram, divulgaram as ligações dela, isto já é um castigo. É uma vergonha para ela, para ele, como avô.”
Na manhã de hoje, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), anunciou que o partido registrará uma representação contra José Sarney no Conselho de Ética, responsabilizando o presidente do Senado pela edição dos atos secretos, alguns dos quais foram usados para nomear parentes e aliados políticos para cargos de confiança no Senado sem concurso público. A representação pede também a apuração da denúncia de participação de Sarney em um esquema de desvio de dinheiro da Petrobras destinado a um projeto cultural da Fundação José Sarney. Essas mesmas denúncias já haviam sido apresentadas ao Conselho de Ética por Virgílio, individualmente, como senador.
Um comentário:
O que constatamos é o que todo mundo já sabe: eles são farinha de um emsmo saco. Mas as eleições de 2010 estão vindo aí. Vamos, se Deus quiser, enxotar ambos!
Cléo Viana
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