A POESIA DAS RUÍNAS
Aroldo Pedrosa
Os meus versos eu os componho
Como sopro de vento em dia medonho
Não procuro nem conduzo minha poesia
Não consulto dicionário
Previsão de tempo, ampulheta, horário
E muito menos a biruta do serviço de meteorologia
Os meus versos faço, não peço
Recolho de restos, de estilhaços
E vou compondo e não tropeço
Com eles refaço vidas
Remonto sonhos
Os meus versos vêm das ruínas
E dos escombros
Aroldo Pedrosa
Os meus versos eu os componho
Como sopro de vento em dia medonho
Não procuro nem conduzo minha poesia
Não consulto dicionário
Previsão de tempo, ampulheta, horário
E muito menos a biruta do serviço de meteorologia
Os meus versos faço, não peço
Recolho de restos, de estilhaços
E vou compondo e não tropeço
Com eles refaço vidas
Remonto sonhos
Os meus versos vêm das ruínas
E dos escombros
Foto: Janduari Simões
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