domingo, 18 de abril de 2010

MACUNAÍMA EM SAMPA


Na preparação para a entrevista ao Produção Cultural no Brasil (SP)
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Sabe aquela história extraordinária do escritor paulistano Mário de Andrade que sacudiu antropofagicamente a literatura brasileira nos idos de 1922? Aquela em que ele teve que ir à Amazônia para escrever e que se tornou uma obra-prima? Pois é... eu estou aqui em Sampa e me sentido o próprio protagonista da célebre rapsódia: MACUNAÍMA, muito prazer!
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Na entrevista de ontem para o projeto Produção Cultural no Brasil, fiz esta comparação e... sem nenhum caráter! Contei tudo o que tive direito, com razão e emoção. Lacrimejei ao lembrar de minha odisséia pelo labirinto dos rios da Amazônia a bordo do "barco da poesia concretizada" - o Navegar Amazônia, segundo palavras do visionário Jorge Mautner. No mesmo dia em que fui entrevistado, estava também o Cláudio Prado - o cara que produziu Os Mutantes. Isso só pode ser coisa do destino! Conversamos sobre a Tropicália - que ando fazendo no meio do mundo - e a Mini Box Lunar - ele a conheceu e esteve presente no show recente que a trupe fez aqui em São Paulo junto com o maldito Jards Macalé (Movimento dos barcos/ Movimento...). Cláudio Prado está encantado com a "música pós-tropicalista" que a Heluana, a Jennifer, o Otto, o Alexandre, o Sady e agora o Pepeu estão fazendo no Amapá que não existe... O Amapá dos nossos sonhos: Amanhã vai ser outro dia...
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Bom... mas tem outras coisas que eu prefiro revelar quando chegar, sobre essa minha vinda como Macunaíma à Sampa. Coisas, minha nega, que vai dar muito pano pra manga...
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Levo também na minha mochila fotos do encontro no estúdio com figuras ícones (inatingíveis ontem) e que agora começam a fazer parte também do meu meio do mundo.
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A partir desta terça-feira (20) conto mais.
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Eu agora estou em Cumbica (Aeroporto Internacional de Guarulhos), usando a internet banda larga da empresa aérea Puma, a qual vai me levar de volta à Macapá.
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Até mais, então!

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