quinta-feira, 28 de maio de 2009

IDIOTA DA OBJETIVIDADE E OUTROS


Para o leitor do NAVEGANDO NA VANGUARDA compreender melhor o artigo que vem a seguir, na estréia da coluna Pororocas & Pererês. Toma-te!

Glossário

Idiota da objetividade – Expressão criada pelo escritor, dramaturgo e jornalista Nelson Rodrigues, para definir o copidesque – função do jornalismo que dividiu a medida na profissão. De repente, não havia mais subjetividade entre o fato e o relato, e toda uma geração desapareceu com o advento do “idiota da objetividade”. Pelo adjetivo, dá para ver de que lado Nelson estava. Ele dizia que um copidesque seria capaz de transformar Marcel Proust em artigo de fundo. "É capaz de reescrever Dante" disse certa vez. "Botem um Dante na mesa do copidesque, e não ficará vírgula sobre vírgula da Divina Comédia".

Idiota da obesidade – Paráfrase da expressão “idiota da objetividade”. Ou seja, o contrário, a antítese de “idiota da objetividade”. O cara que escreve (ou fala) muita besteira. Sacou?

Me dá um dinheiro aí senão eu te detono – Aquela coisa do rádio e da TV tucuju chamada O Troco.

Boneca travada – Expressão usada pelo compositor Caetano Veloso e endereçada ao jornalista Paulo Francis, em briga pública, numa troca de farpas do artista com o famoso e saudoso jornalista.

Bichoooooooooona inflada – Tipo de pederasta, do século 21, invejoso e obeso, que tem a mania de detonar as mulheres.

2 comentários:

Anônimo disse...

Naveguei e achei demais! Parabéns e vida longa ao Navegando na vanguarda.

Luciano

Editorial disse...

Muito obrigado, Luciano! Aqui finalmente eu vou exercer o meu direito de liberdade de expressão e de imprensa, doa a quem doer. Depois de "O idiota da obesidade", vou postar matéria sobre o senador José Sarney, ou melhor, o CENSOR SARNEY - como ouvi na madrugada de hoje (sábado),no Programa do Jô, o ex-ministro da Justiça (do governo dele), Fernando Lyra, falar sobre o episódio da censura no Brasil ao filme "JE VOUS SALUE, MARIE", do Godard. Fernando Lyra, durante a entrevista, foi bem claro: o presidente Sarney na época, quando nada mais (?) era proibido, proibiu. Caetano nele: É proibido proibir/ É proibido proibir...