quarta-feira, 20 de maio de 2009

FESTIVAIS DO BRASIL

O site http://www.festivaisdobrasil.com.br/ – o mais completo do gênero –, eu já conheço de muitos festivais. E foi através dele que canções que compus como Valsa de Ciranda, Último enredo, Levemente louca e Lia, passaram a ser conhecidas em outras regiões do país, onde minha participação em festivais do Brasil – Itumbiara/GO, Tatuí/SP, Ilha Solteira/SP, Boa Esperança/MG, Garanhuns/PE e Belém/PA – se deu pela descoberta e acesso ao domínio (o site) do músico e compositor Sérgio K. Augusto.
Em alguns desses festivais, inclusive, conquistei títulos, como o 3º Fest Sinhá (Itumbiara) – 1º lugar –, o 10º Festival MPB de Tautí – 4º lugar e prêmio de melhor intérprete à Patrícia Bastos – e o 37º Festival Nacional de Boa Esperança – 3º lugar. Os três, concorrendo com a mesma canção Valsa de Ciranda – parceria com os compositores amazônidas Enrico Di Miceli, Helder Brandão, Aldo Gatinho e Joel Elias – e o 27º Festival Nacional de Ilha Solteira, com Levemente louca – 3º lugar –, parceria com o músico amapaense Cléverson Baía, sendo que esta colocação nos deu o privilégio de sermos os únicos compositores do Norte a entrar no Circuito Paulista de Festivais – uma espécie de festival dos festivais de São Paulo –, ocorrido em outubro de 2001, no lendário Teatro São Pedro, cujo vencedor foi o paraibano João Linhares.
E minha peregrinação pelos festivais do Brasil, além do reconhecimento e prêmios, me proporcionou também boas amizades. Conheci, por exemplo, o compositor mineiro Renato Motha – hoje um nome bastante conhecido naquele eixo –, a cantora paulistana Mariana Leporace (intérprete de um belo disco com obras e participação de Chico Buarque e Edu Lobo) e o próprio Sérgio K. Augusto, onde, pela última vez, nos cruzamos em Garanhuns. Desta vez ele me julgando como compositor (Sérgio K. Augusto tinha sido convidado pela organização para ser jurado) – diferentemente de Tatuí, quando fomos concorrentes. Lembro que desembarcamos juntos em Recife e ele, no aeroporto mesmo, veio me cumprimentar. É um incansável guerrilheiro da música, de armas em punho, em defesa da preservação e continuidade desse inestimável legado cultural que é a canção popular brasileira. Mesmo que não o conhecesse – ave, Sérgio K. Augusto! –, o link do seu site estaria aqui entre os nossos preferidos.

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