quarta-feira, 31 de março de 2010

O NOVO LIVRO DE LULIH ROJANSKI


Queridos amigos,
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Apresento a vocês meu livro: Abilash – Conto da Amazônia, um pequeno filho, nascido muito tempo depois do nascimento do filho mais velho: Lugar da Chuva. Mas com a literatura é assim... passa-se tempo precioso escrevendo e tempo amargurado tentando publicar. E este momento, o de ter a nova criação nas mãos, o livro prontinho saído das máquinas que concretizam o sonho da palavra no papel, é ímpar, é singular. Pois Abilash está aí... foi publicado pela Editora Escrituras, tem 64 páginas e conta a história de um menino que renasce na Amazônia para plantar a semente da preservação e do amor à vida no coração do homem. Espero, com Abilash, reavivar a esperança no coração de todos os leitores.
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Um abraço.
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Lulih Rojasnki
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Introdução:
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Inspirado no renascimento de Abilash.
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Um menino de três meses foi resgatado dos tsunamis que flagelaram o Sri Lanka, na Ásia, no final do ano 2004. Nove casais que haviam perdido seus filhos disputaram sua paternidade. Depois do cataclismo, com o filho renascido nos braços, os pais verdadeiros o chamaram Abilash. Para os nove casais, ele foi o filho desejado.
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Início do conto:
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Somente as águas do rio Amazonas assistiram naquela noite à chegada do menino. E estavam mansas como quem dorme, guardadas pelo clarão vigilante da lua sobre o rio. O menino estava nu, de olhos abertos, e do fundo de uma canoa embalada pela calmaria, fitava no céu as constelações cintilantes de dezembro.
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O livro está à venda na Banca do Dorimar e na Livraria Transa Amazônica

TEIA TAMBORES DIGITAIS


A 3ª edição da TEIA – REDE DE CULTURA DO BRASIL, denominada em Fortaleza (onde se realiza o evento) de TEIA TAMBORES DIGITAIS, encerra neste dia 31 de março. Durante uma semana o evento, promovido pelo Ministério da Cultura (MinC), reuniu os 2.500 Pontos de Cultura do Brasil (inclusive os do Amapá) na capital cearense para discutir a extensão dessa política cultural e exibir suas mais distintas manifestações. Abaixo, Navegando na Vanguarda, mesmo sem ter ido ao encontro, publica entrevista com o secretário nacional da Cidadania Cultural Célio Turino. A entrevista, concedida à jornalista Joana Rozowykwiat, foi cedida para postagem pelo site Vermelho.

GRANDE ENTREVISTA: CÉLIO TURINO


Turino: O caminho para a revolução brasileira passa pela cultura
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Criador do principal programa do Ministério da Cultura – o Pontos de Cultura -, Célio Turino está se despedindo, em grande estilo, de seu cargo de secretário nacional da Cidadania Cultural. Ele deixa a pasta no dia 1º, para candidatar-se a deputado federal em São Paulo. Até lá, participa da Teia 2010, em Fortaleza, evento no qual pode ver de perto o resultado de seu trabalho para a cultura e o povo que a produz.
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Na Teia, é difícil conseguir alguns minutos a sós com Turino. Assediado, ele posa para fotos, recebe cumprimentos e presentinhos – mostras do que os grupos culturais estão produzindo com ajuda do MinC. No evento que reúne representantes de 2500 pontos de cultura e no qual as diversas expressões culturais do país se exibem, simultaneamente, é fácil perceber o motivo das reverências.
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Em entrevista ao Vermelho, concedida no refúgio da escadaria do Centro Cultural Dragão do Mar, ele falou sobre a experiência à frente da secretaria e das transformações promovidas pelos pontos de cultura. “Mudamos paradigmas. Todas as políticas públicas têm foco na carência e na vulnerabilidade. Com o Ponto de Cultura, partimos do oposto, da potência, da capacidade que o povo tem de transformar sua realidade”, contou.
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Turino, comunista desde os 16 anos, avalia que a identidade brasileira se fortalece justamente por meio da diversidade. Em ano eleitoral, ele defende uma “culturalização da política e uma politização da cultura”. E adverte: “não há como pensar num caminho para a revolução brasileira que não seja com a cultura”. Ele será substituído na secretaria pelo poeta e atual diretor do Programa Cultura Viva, TT Catalão.
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Vermelho: Você está deixando o MinC nos próximos dias. Como foi esta experiência?
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Célio Turino: Foram cinco anos e dez meses de trabalho, um mergulho no Brasil. Fiz centenas de viagens, algumas de barco, como para chegar na terra indígena dos axaninca e encontrar um ponto de cultura, com estúdio multimídia e filme premiado em Nova York - feito por índios, falado na língua deles. Subir morro, descer ladeira, ir a assentamentos rurais... Pude experimentar esse Brasil que se faz pelo povo. E o que percebo hoje é que, até como estratégia do povo brasileiro, por ter vivido numa terra ao mesmo tempo tão dadivosa e tão injusta, foi se formando uma rede de solidariedade popular, de criatividade e capacidade de iniciativa, e que floresce por baixo do tecido social. E quando jogamos foco nessas iniciativas, elas brotam com muita força. Hoje são mais de 8 milhões de pessoas participando dos pontos de cultura, sendo 750 mil, em atividades regulares. Ou seja, é outro movimento social, outra forma de militância que vai aparecendo. É uma democracia com cara do povo, por isso alegre. E é isso que a gente vê aqui na Teia, que é uma mistura de reflexão, organização e encantamento com as apresentações.
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Vermelho: Qual a grande inovação dos Pontos de Cultura?
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Turino: Mudamos alguns paradigmas. O primeiro deles foi na política pública de forma geral, não só para a cultura. Todas as políticas públicas têm por foco a carência e a vulnerabilidade. Com o Ponto de Cultura, partimos do oposto, da potência. Não chegamos suprindo uma necessidade do povo, mas identificando a capacidade que o povo tem de agir e transformar sua realidade. Algumas pessoas diziam “Célio, você semeou estes pontos pelo Brasil”. Mas eu não semeei, eles estavam lá. Eu reguei. Com essa mudança, vem outra, na relação entre Estado e sociedade. O Estado sempre trabalhou com o paradigma da concentração e da imposição. No ponto de cultura, no lugar do controle, trabalhamos com a confiança. Isso cria um Estado mais poroso, um povo que exercita mais seu empoderamento e pode trazer novos padrões de relacionamento entre Estado e sociedade, que extrapola a questão da cultura em si. A gente exercitou Marx na prática. Colocamos os meios de produção nas mãos de quem produz. Isso se traduz com o estúdio multimídia, que permite que a narrativa seja executada na primeira voz. Mesmo as experiências socialistas do século XX não chegaram a esse grau de radicalidade democrática. Nos pontos de cultura é o índio na voz do índio.
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Vermelho: E o que permitiu tamanha radicalidade?
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Turino: O guarda chuva do Gilberto Gil permitiu que a gente fizesse isso. E eu diria que a elite dominante não percebeu esse processo, eu até não achei ruim que a imprensa, especialmente do Centro-Sul nem tenha se dado conta do que estava acontecendo, porque a gente pôde prosperar com esse grau de liberdade e radicalidade.
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Vermelho: Qual o impacto dessas mudanças na questão da identidade brasileira?
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Turino: Fica cada vez mais claro que a identidade do brasileiro se fortalece na diversidade, na troca, no intercâmbio - que não nega a identidade de cada um, mas vai adiante e cria outra coisa. O Mário de Andrade, em Macunaíma, falava do herói sem nenhum caráter, que muita gente interpretou errado. Nenhum caráter significava que o Brasil teria o seu caráter em formação. E eu diria que o caráter do brasileiro está se definindo melhor e esse caráter é a convivência na diversidade, que nos faz fortes. O ponto de cultura, ao promover uma cartografia da cultura brasileira e feita pelo próprio povo, ele vai revelando isso. E ele transforma, na medida em que você se encontra e se relaciona com o outro. É uma dialética. Criamos um desenvolvimento por aproximação.
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Vermelho: O trabalho dos pontos não tem espaço na mídia tradicional. Isso incomoda?
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Turino: Hoje não nos afeta, porque em algum momento eles vão se surpreender e contar uma história sem conseguir entender o que levou o Brasil a essa mudança.
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Vermelho: Estamos em ano eleitoral e está em discussão na Teia a consolidação dos programas do MinC como política de Estado. Há risco de descontinuidade?
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Turino: Risco sempre há. Mas a gente tomou um conjunto de iniciativas, como as redes estaduais, que envolveram outra forma de compromisso prático, independente de partidos políticos. Mas é necessária, sim, a apresentação de leis e esse é o tema do Fórum de Pontos de Cultura, que vai até quarta (1°). Está se trabalhando em cima de duas leis. A Lei Griô, em fase de coleta de assinaturas, para os mestres da cultura oral, e a Lei Cultura Viva, da autonomia e do protagonismo popular. Para que a gente seja coerente com o conceito construtivista do programa, achamos que os projetos devem vir por iniciativa popular, mesmo que leve mais tempo.
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Vermelho: Qual a importância dessa Teia, em final do governo, e acontecendo pela primeira vez em uma cidade nordestina?
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Turino: É um esforço fazer aqui, pela questão dos custos e tudo mais. Mas esse é nosso papel. A Teia tem um componente simbólico grande. A primeira foi na Bienal de São Paulo, por uma decisão simbólica, porque aquele é o espaço da arte chamada de arte, do cânone da arte. Era preciso que a produção cultural da periferia entrasse naquele espaço. Depois fomos para o Palácio das Artes, em Minas, sempre no sentido de que o povo entra pela porta da frente. Em 2008, foi na Explanada dos Ministérios e, agora, no Nordeste. Comparo a Teia com um movimento de guerrilha simbólica: os pontos, enquanto focos de áreas livres de pensamento; e a Teia é a incursão desses focos. Esse componente da cultura é muito forte. Digo até que não há como pensar num caminho para a revolução brasileira que não seja com a cultura.
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Vermelho: Quais os avanços na política cultural da gestão Lula e o que ficou por fazer?
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Turino: Cultura não tem fim. Mas houve uma mudança inconteste. O slogan do MinC, até 2002, era “cultura é um bom negócio”. Reduzia cultura a mercadoria. O orçamento era pequeno, 0,2%. Hoje, só com o Cultura Viva, investimos quase isso. A cultura ficava no eixo Leblon-Jardins. Era a mesma coisa do tempo do D. Pedro II. Hoje é diferente. Há uma política de cultura, uma descentralização, o Estado se estruturou, trabalhamos mais no caminho do fundo público, há diálogo com a diversidade brasileira. E sem deixar de lado essa chamada cultura de mercado.
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Vermelho: O que você sugere ao programa de governo do sucessor do presidente Lula?
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Turino: Consolidar e avançar esse processo desencadeado na política cultural do governo Lula. Agora é momento de dar um passo adiante. Com essa base toda do pensamento da cultura brasileira, a gente começar a mudar a política, com a culturalização da política e a politização da cultura.
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Vermelho: Você falou em avançar em relação ao que já foi feito, mas em que caminho? Qual a principal demanda agora?
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Turino: Acho que avançar no entendimento de que quem faz cultura é a sociedade, as pessoas, não o Estado. É preciso aprofundar a radicalização democrática. E a gente vê que há mesmo uma relação da cultura com a política e isso vai ter que ser posto. O país está em uma encruzilhada e tem que se perguntar qual caminho quer assumir: transformamos tudo em mercadoria, em coisa, ou criamos uma plataforma a partir do bem comum. Essa ideia do comum vai ser recolocada no século XXI, tanto que eu assumo com muito mais convicção a minha condição de comunista, a partir desse sentido. Eu me coloco à serviço da difusão dessas ideias e desse processo.

segunda-feira, 29 de março de 2010

AVE, MESTRE!

Armando Nogueira, gênio do jornalismo brasileiro, se foi. Ele criou o Jornal Nacional da Rede Globo e, com a crônica esportiva, fez poesia. E foi com ele que aprendi a grande lição - a qual carrego comigo até hoje - ao ler na revista Imprensa (numa tarde longínqua) ideia genial inspirada na frase "Escrever é a arte de cortar palavras".
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Obrigado, mestre!
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E por aqui canto, porque é preciso cantar...
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Pinta uma estrela
Na lona azul do céu
Pinta uma estrela lá...

sexta-feira, 26 de março de 2010

AMOR AMOR AMOR...


Veja que coisa mais linda mais cheia de graça...
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Sabe quem é?! Lia Sophia - compositora, cantora... que viveu no Amapá até os 17 anos. Depois foi pra Belém e agora está com planos de mudar para o Rio de Janeiro. Na gravação do novo CD Amor amor amor... com clássicos da música brega paraense e com arranjos sofisticados inspirados no saudoso músico erudito tropicalista Rogério Duprat, o disco, além de tocar corações apaixonados, está deslumbrando gente virtuosa como o respeitado crítico Nelson Motta, que escreveu recentemente em sua coluna coisas muito legais sobre essa doçura. E a voz e interpretação de Lia Sophia em canções como "Amor amor amor" (Magno/ André Carlos), "Ao pôr-do-sol" (Firmo Cardoso/ Dino Souza) e "Um poema de amor" (Edilson Matos)... pode-se resumir assim: UAU! "Um poema de amor" (E quando a noite desceu/ O poeta escreveu/ Sua história de amor...) ouvi garoto à beira do Tapajós em Santarém. Pela capa do disco anterior ("Castelo de Luz"), essa tigresa, nascida na Guiana Francesa e crescida neste ponto equidistante entre os trópicos, só pode ser da nossa trupe. A trupe da Tropicália...
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Gosto de ver você no seu rítmo
Dona do Carnaval
Gosto de ouvir
Sentir seu estímulo
Ir no seu íntimo...
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Ih... é melhor eu parar por aqui que a carne - como diz o outro - é mesmo fraca!
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Mas Lia, deixando o deslumbramento de lado, porque você não vem participar do LADO B DA TROPICÁLIA?
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Vem, baby, vai!...

terça-feira, 23 de março de 2010

O AMAPÁ NA TEIA


O Ponto de Cultura "Estaleiro Cultural", da Associação Grupo de Teatro Marco Zero do Equador, vai representar o Amapá na TEIA - TAMBORES DIGITAIS, que será realizada em Fortaleza (CE), no período de 25 a 31 de março de 2010. O Estaleiro Cultural apresentará o espetáculo teatral "O Virgem Ninho Real", na sexta-feira, 26, às 23h10, no Teatro da Praia. "O Virgem Ninho Real" é uma peça institucional de humor que trata do DST Aids e já foi apresentada e reapresentada em vários palcos do Amapá. Daniel e Tina assinam a direção.

segunda-feira, 22 de março de 2010

TEIA: ENCONTRO DOS PONTOS DE CULTURA

A capital cearense sedia, de 25 a 31 de março, a Teia Brasil 2010 - Tambores Digitais, que reunirá mais de três mil participantes dentre artistas, delegados e representantes de Pontos de Cultura de todo o país, conveniados com o Ministério da Cultura, por meio do Programa Cultura Viva, e com os estados e municípios, em parceria com o Programa Mais Cultura.
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Durante a realização deste 4º Encontro Nacional de Pontos de Cultura, serão promovidos o 3º Fórum Nacional de Pontos de Cultura, a Teia das Ações – Conceitos e Práxis e a Mostra Artística, para a qual foram selecionados cerca de 90 propostas: espetáculos de música e apresentações de artes cênicas, de artes visuais, de artes integradas e de cultura popular.
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A Teia Brasil 2010 contará, ainda, com outras diversas atividades abertas ao público como homenagens, cortejos e mais manifestações culturais. Toda a programação será desenvolvida no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (Rua Dragão do Mar, nº 81, Praia de Iracema), em Fortaleza.
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Saiba mais sobre o evento: http://www.teia2010.org.br/.

quarta-feira, 17 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

ENTREVISTA COM CHICO CÉSAR

Chico César: "O principal problema da cultura é a falta de verba"
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Lúcio Flávio
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Assim como José Wilker e Gilberto Gil, o cantor e compositor paraibano Chico César decidiu abrir espaço em sua vida de artista e dedicar parte do tempo ao outro lado da cultura: o administrativo. Desde maio de 2009 secretário da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), o autor de sucessos como Mama África e A primeira vista tem mergulhado a fundo nos meandros governamentais da área no país. O diagnóstico que faz não é dos mais animadores. “O Brasil precisa sair dessa idade média cultural”, decreta. Um dos convidados da 2ª Conferência Nacional de Cultura, evento que reúne até domingo, representantes de diversos pontos do país numa ampla discussão sobre as novas diretrizes para a política no setor, o artista se diz aberto a debates e propostas. “Vamos levar algumas questões que têm a ver com o acesso à cultura, mas obviamente ouvir as sugestões e as demandas do país todo do setor e nos integrarmos à elas”, avisa.
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Animado com a política de democratização ao acesso da produção artística promovida pelo governo Lula, diz que o maior problema da cultura é a falta de verbas e que a lei de direito autoral precisa ser amplamente discutida. “Quando eu puder ir à Fnac e sair de lá com um iPod sem pagar, aí libero Mama África de graça para todo mundo”, ironiza.
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Correio Brasiliense: O que o senhor acha de iniciativas como essas da Conferência Nacional de Cultura?
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Chico César: Acho que o Brasil, a partir do governo Lula, da gestão do ministro Gil, que desaguou na gestão do ministro Juca, promoveu uma discussão profunda sobre a questão cultural, a acessibilidade aos recursos que são destinados à cultura. Isso criou, obviamente, uma resistência nos setores mais conservadores que estavam se beneficiando com o modelo anterior, de certa forma ainda praticado, que é esse modelo de balcão de favores ou de negócios.
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Correio Brasiliense: A reforma da Lei Roaunet tramita no Congresso Nacional no momento. As mudanças eram pertinentes?
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Chico César: Tinha que mudar completamente, radicalmente, nós vivíamos uma situação de apropriação indébita, de algo que é de todos por um grupo. Era vergonhoso o modo como se praticava. Muitas medidas como o Vale Cultura e o Mais Cultura, que o governo federal já coloca em prática com os governos estaduais e municipais, dentro desse espaço federativo, são exemplos de avanço. É importante que os senadores e deputados entendam a necessidade de o Brasil sair dessa idade média cultural. É importante que a iniciativa privada continue participando mais, que a prática da renúncia fiscal continue. É importante que o empresariado coloque o dinheiro dele mesmo, dos seus próprios lucros.
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Correio Brasiliense: Na opinião do senhor, quais são os principais problemas enfrentados pela cultura no Brasil?
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Chico César: O principal problema é a falta de verba e que os governos estaduais, municipais e até federais adotem um percentual mínimo de acordo com o tanto de recurso que a cultura gera. A cultura é um produto que gera muita riqueza no Brasil, a parte que os governos investem nesse segmento é pequena, ínfima. É importante ter uma cota mínima nessas três esferas. Depois, é um equívoco pensar que a política cultural é feita para os artistas e não para sociedade.

VANGUARDA MARKETING NAS ÁGUAS

Capa da edição encartada como suplemento em Vanguarda Cultural
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A revista Vanguarda Marketing já está quase pronta para o lançamento que vai acontecer na segunda quinzena de abril.
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A edição vem com reportagens alusivas ao mês da mulher, a passagem do dia do santo padroeiro de Macapá São José (19 de março) e o Dia do Índio (19 de abril), entre outras cositas mais.
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Ainda há espaço para publicidade e mensagens. Fechamos a edição no dia 10 deabril. Os interessados podem ligar até domingo: (96) 9967-2832.
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Vanguarda Marketing vem totalmente colorida com 20 páginas e será distribuida gratuitamente em evento cultural que anunciaremos em breve aqui. Aguarde!

O SHOW DA MULHER

As imagens do show E DEUS CRIOU A MULHER - Em homenagem a graça, a beleza, o charme e o veneno da mulher... postaremos em breve aqui. Estamos selecionando as fotos e as legendas do espetáculo musical que marcou a passagem do Dia Internacional da Mulher (8 de março). A sede do Trem Desportivo Clube foi o espaço onde realizamos o evento.

domingo, 7 de março de 2010

E DEUS CRIOU A MULHER...


Aroldo Pedrosa

O Dia Internacional da Mulher (08 de março) é um dos dias mais celebrados pela humanidade em todo o mundo, depois de datas comemorativas como o Natal (25 de dezembro), o Dia da Confraternização Universal (1º de janeiro) e o Dia do Trabalhador (1º de maio).
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Trata-se de uma data histórica de reflexão que vem ganhando, a cada dia, relevância e ressonância em todo o mundo, sobretudo pelas conquistas da mulher na sociedade. A mulher que tem sido discriminada pelo mundo machista durante séculos. Em alguns países esta celebração pode até mudar de data, mas o significado e o sentimento são sempre os mesmos: não permitir jamais que se rasgue a página escrita na História das 129 operárias norte-americanas que morreram queimadas pela força policial numa fábrica têxtil em Nova York, quando reivindicavam redução de trabalho de 14 para 10 horas diárias e o direito à licença-maternidade. Essa tragédia aconteceu em 08 de março de 1857. E mulheres-mártires sacrificadas na luta constante pelos seus direitos são o que não faltam como exemplos nos quatro cantos do planeta.
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Hoje, mais do que nunca, elas estão aí ocupando cargos que antes, por preconceito ou imposição da submissão machista, seriam impensáveis à mulher. Cargos que vão do mais simples almoxarifado de um escritório a uma pasta de Ministério ou Presidência da República. E o mundo, indiscutivelmente, ganha mais alegria e humanidade com elas à frente.
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Cantar para a mulher em sua data comemorativa é, no mínimo, um gesto de elegância de nós, e, principalmente, canções que representam a compreensão dessas conquistas seculares. A mulher urbana e rural do planeta Amazônia o qual habitamos - sempre guerreira/guerrilheira como foram suas ancestrais - merece nesse dia maior toda a nossa reverência. Cantemos a ela, pois! Afinal, como nos versos da canção popular que diz:
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E Deus criou a mulher...
E a mulher por outro lado,
Pra tornar a vida mais interessante, fez o pecado.
E vieram todas as mulheres do mundo...
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Viva a Mulher!

ESPETÁCULO MUSICAL


E DEUS CRIOU A MULHER – Em homenagem a graça, a beleza, o charme e o veneno da mulher... foi concebido para ser realizado no Dia Internacional da Mulher (08 de março).
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O espetáculo musical reúne nomes da música amapaense que vão cantar clássicos da Música Popular Brasileira, todos eles voltados para o tema, ou seja, a MULHER. Artistas como Sol Pelaes, Maria Ely, Dulce Rosa, Mayara Braga, Rebeca Braga, Sandra Lima, Thaty Oliveira, Rosane Rodrigues, Loren Lua, Nilce Câmara, Patrícia Sena, Juliele, Silmara e Verônica. Nomes consagrados da nossa música. No elenco há nomes ainda do segmento da dança (Agesandro Rego, Blína e Manuela) e do teatro amapaenses (Rosa Rente).
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O espetáculo será temperado pelo bom-humor, pois há canções como “Vou tirar você desse lugar” (Odair José) e “Miss Brasil 2000” (Rita Lee/Lee Marcucci), que compõem o repertório e vão contar com performances caricaturadas. “Apesar de ser o oitavo ano do projeto, nesta edição 2010, ele estará renovado mais do nunca”, diz a atriz e diretora geral do projeto, Sol Pelaes.
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E as canções - que são verdadeiras pérolas da MPB, como a obra-prima “Rosa”, de Pixinguinha e Otávio de Souza - foram cuidadosamente muito bem escolhidas para serem executadas pelos melhores músicos do Amapá, cuja direção ficará a cargo do experiente músico e maestro Zé Maria Cruz.
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“Será um show digno a todas as mulheres do Amapá”, conclui a diretora Sol Pelaes.
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Serviço
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E DEUS CRIOU A MULHER
Em homenagem a graça, a beleza o charme e o veneno da mulher...
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Local: Trem Desportivo Clube
Data: 8 de março (nesta segunda-feira)
Início: 20h
Entrada: Franca
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Direção Artística: Aroldo Pedrosa
Direção Geral: Sol Pelaes
Realização: Governo do Amapá –
Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres

quinta-feira, 4 de março de 2010

NILSON CHAVES NA CASA DE CHORO...

E OS CONVIDADOS JOÃOZINHO E ENRICO
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A Casa de Choro Ceará da Cuíca recebe nesta sexta-feira, 5, o cantor e compositor paraense Nilson Chaves com o show “Nilson Chaves e convidados”.
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E os convidados escolhidos para dividirem a noite com Nilson Chaves são: Joãozinho Gomes, Enrico Di Miceli e Ana Martel, todos com CDs recém-lançados e que realizam shows com freqüência no Amapá.
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No repertório, canções como “Olho de boto”, “Não peguei o ita”, "Sabor açaí', "Flor negra" e tantos outros sucessos de Nilson com grandes parceiros, sendo que estas duas últimas em parceria com o poeta convidado do show, Joãozinho Gomes.
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Serviço
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Local: Casa de Choro Ceará da Cuíca (onde termina a Jovino Dinoá)
Data: 05 de março (sexta feira)
Hora: 22:00
Mesa: R$ 50,00

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Contatos: 9913-1818/8115-9776 / 9903-5239

quarta-feira, 3 de março de 2010

MARILENE AZEVEDO: SAMBA NA MEDIDA CERTA


Mariléia Maciel
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Samba, bossa, seresta e pagode rimando sucessos atuais e de outras décadas, mas todos igualmente criados com o que Brasil tem de melhor na música: ritmo e letras deliciosas de ouvir e dançar. É o show “Samba na Medida Certa”, que a artista Marilene Azevedo vai apresentar sexta-feira (5), no Bar Teatro Carinhoso.
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Amapaense nascida e criada no bairro do Laguinho, Marilene desde cedo esteve no meio musical envolvida com poetas e músicos como Fernando Canto e Osmar Júnior, também autênticos laguinenses, e ouvindo mestres como Francisco Lino e Sebastião Mont’Alverne.
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Como cantora do Grupo Pilão, do qual fez parte por cinco anos, Marilene gravou os CDs Trevelê e Nas Marés do Tempo. Há alguns anos ela se apresenta em shows de amigos, atendendo a convites e integra como vocalista os grupos de música e dança Afro-Baraká e Yalodes - os dois com repertórios de músicas de matriz africana e muito samba. “É um sonho que realizo, sempre desejei transformá-lo em realidade e não podia perder essa chance de reunir amigos nesse show que está sendo produzido com carinho e profissionalismo”, diz a artista.
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Para completar o show, Marilene convidou o grupo Papo de Samba Raiz, especialista em Cartola, Nelson Cavaquinho, Candeias e outros sambistas. No repertório há ainda sucessos interpretados por Clara Nunes, Maria Rita, Beth Carvalho, Alcione e Zeca Pagodinho. A produção promete sambas tradicionais e atuais em um espaço para quem quiser dançar.
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Serviço
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SAMBA NA MEDIDA CERTA
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Local: Bar Teatro Carinhoso
Início: 21h
Mesa: R$ 40,00
Ingresso individual: R$ 10,00
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Contato: 3223-1357/9906-0959/8133-5385

terça-feira, 2 de março de 2010

E A BANDA PASSOU CANTANDO COISAS...

A filha da Chiquita Bacana de plumas e flores entre foliões

O Carnaval das Águas no Lugar da Chuva...

Toda alegria, eletricidade e muitas porções-mulher na Banda

Gente da vanguarda na Banda: o articulista, Edna, Marcelo e Jessé

Retocando a maquiagem depois do terceiro ou quarto copo