quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

VEM AÍ...

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NO CARNAVAL DAS ÁGUAS, TU FUCU PRA MIM?

TAINÁ EM MACAPÁ


Mariléia Maciel
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A estrela dos filmes “Tainá-Uma Aventura na Floresta” e “Tainá 2-A Aventura Continua”, a atriz Eunice Baía, chega ao Amapá hoje, 28, para visitar a Escola de Samba Império do Povo e a locação do terceiro filme desta saga amazônica, a Ilha de Santana. Os filmes narram a história da indiazinha Tainá, nas fases infantil e adolescente, que luta em defesa da floresta amazônica contra traficantes de animais e piratas da biodiversidade. O enredo da Império do Povo conta esta história neste carnaval e terá a presença de Eunice na Ivaldo Veras.
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Nascida em Barcarena, no Estado do Pará, Eunice Baía tem hoje 19 anos e continua no elenco do filme sendo que sua personagem Tainá será feita por outra amazônida que foi escolhida através de uma criteriosa seleção. Tainá e parte da produção do filme visitarão o barracão da Escola de Samba Império do Povo, do município de Santana, onde fica a ilha, e conhece um pouco mais do enredo “Tainá, Olhos da Amazônia Para o Mundo Inteiro Ver na Tela Mágica da Sétima Arte”.
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O presidente da Império do Povo, Carlos Matias, confirmou que Eunice estará nos ensaios de hoje e amanhã, 29, quando a comitiva governamental visita a escola. Ela escolhe ainda a fantasia com a qual irá desfilar e confirmou ainda a presença no Festival de Samba de Enredo, que acontece no sábado, 30.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

TU FUCU PRA MIM?


Já está à venda o novo abadá do bloco carnavalesco da Presidente Vargas, Tu fucu pra mim? É só procurar os dirigentes do bloco aqui mesmo na Avenida, entre as Ruas Odilardo Silva e Jovino Dinoá. Aos domingos tem feijoada tucuju (com ingredientes amazônicos, tipo rabada de leitoa afogada no tucupi - sacou?), bem ao estilo Tu fucu pra mim? Venha pro nosso bloco porque nele todo mundo é bamba. Nele branco também samba. Aqui só não brinca quem não quer... Aqui, enfim, no Lugar da Chuva (a nossa escola)... A água deita e rola/ Desliza nas cascatas do corpo da mulher...


COMO É BOM PODER TOCAR UM INSTRUMENTO


Escola de música Acordes anuncia:

Curso de Música inteiramente grátis. E as inscrições vão até 13 de fevereiro. Teste de seleção: 15/02/10.
Cursos: violão, baixo, guitarra, bateria, teclado, piano, flauta doce, cavaquinho e saxofone.
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Aproveite!

Mais informações no site da escola, que está aí na seção OUTRAS VANGUARDAS.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

MACAPÁ 252 ANOS: A GRAÇA ESTÁ NO BOLO


Márcia Corrêa
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Ao redor dele os convidados cantam o “Parabéns pra você” e vibram com palmas desejando felicidades, prosperidade, alegria e vida longa para quem está aniversariando. Com a cidade não é diferente, aliás, a única diferença é que a aniversariante sopra as velas do seu bolo com o vento bendito que sobe do Amazonas. É assim que Macapá vai celebrar seus 252 anos de meninice no próximo dia 4 de fevereiro.
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E o bolo, aquele enorme de vinte e cinco metros, tem significados ainda mais especiais porque é feito com muito carinho. A responsável por ele, há quatro anos, é Alice Caxias, da panificadora Nossa Senhora de Fátima. Ela junta uma equipe super criativa composta por dezoito confeiteiros, que passam trinta horas ininterruptas entre a preparação da massa, o assar e confeitar o bolo. Os ingredientes somam números impressionantes. São 3.500 ovos, 110 kg de manteiga, 350 kg de farinha de trigo, 450 kg de açúcar e 200 litros de leite só para base.
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Ele é feito em placas de 60x40 cm. Cada placa recebe um recheio diferente de frutas fartas na região: açaí, cupuaçu, maracujá, bacuri, goiaba e abacaxi. A cobertura “não é aquela feito de qualquer jeito”, argumenta orgulhosa Alice. É deliciosa e suas cores desenham cenas da cultura local, quem provou garante. Caixas de marabaixo, baluartes da Fortaleza de São José, ondas da pororoca, a Pedra do Guindaste com a estátua do padroeiro São José, o Marco Zero do Equador e outros símbolos que identificam Macapá feitos de glacê.
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Levado em partes na carroceria de pick-ups, no ano passado precisou de um caminhão baú emprestado para ser conduzido por causa da chuva, mas ninguém pensa nas dificuldades. “Acompanho todo o processo sem dormir até a montagem do bolo na frente da Matriz. É prazeroso fazer um bolo de aniversário para a nossa cidade, tenho um carinho especial por esse trabalho”, conta Alice. “Esse ano vamos inovar com uma moldura decorada com grafismos maracá e cunani”, anuncia a presidente da Confraria Tucuju, Telma Duarte, responsável pela comemoração. Quem ficou com água na boca é só aparecer na festa e entrar na fila para conseguir a sua fatia.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

BOM SENSO

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Raul Tabajara
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É louvável o questionamento aos números da contagem da população de 2007 do IBGE por parte da imprensa, Governos e Sociedade em geral, pois isso implicará numa busca do aprimoramento dos recursos humanos e materiais por parte do Governo, e também a valorização da informação pelos Gestores e Políticos no momento da definição de Políticas Públicas.
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Vejo apenas com um pouco de tristeza a valorização dada apenas às Estatísticas Públicas, como as levantadas pela Contagem da População ou coletada nos registros administrativos de Secretarias de Estado e Prefeituras. As Estatísticas Públicas, sem deixar de ser importante, correspondem aos dados brutos (população total, óbitos, nascimento, numero de domicilio, etc), só parcialmente preparados para o uso na interpretação da realidade, porem são úteis na construção de indicadores que permitam uma apreciação comparativa no tempo e espaço da realidade social.
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Os Indicadores sociais construídos a partir das Estatísticas Primárias, são instrumentos mais práticos para o monitoramento da realidade e mais adequado para subsidiar as atividades de planejamento, formulação e reformulação das políticas públicas nas diferentes esferas de governo e que permite o acompanhamento da realidade social por parte do poder público e sociedade.
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A maioria dos questionamentos realizados a população total identificada pela contagem da população do IBGE de 2007, estão sendo feitos, na minha opinião, de forma mais emocional do que técnica, e como mostraremos, os dados estão sim próximos da realidade do Amapá, confirmado quando cruzados com outras variáveis e indicadores tanto produzidos pelo IBGE como pelo Governo e Prefeituras do Estado.
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Entre os anos de 1991 e 2000, a população do Estado do Amapá cresceu cerca de 188 mil pessoas, o que correspondeu a um aumento relativo de mais de 60%, crescendo de 289 para 477 mil habitantes, proporcionando uma taxa de crescimento média anual de 5,7%. Nesse período a população do País cresceu 1,7% ao ano.
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Essa taxa de crescimento anual de 5,7% ao ano, foi uma taxa média e isso significa que pode ter havido ano em que essa taxa tenha chegado a 8,0% (principalmente entre 1991 e 1997), como também pode ter ocorrido em que algum ano essa taxa tenha chegado a 4,0% a.a. (principalmente no período de 1998 a 2000).
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As causas que justificaram essa alta taxa de crescimento foram à migração e a fecundidade. A migração teve suas maiores taxas relativas no período de 1991 a 1997, tendo a mesma se reduzido no período de 1998 a 2000.
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Em 1991, a taxa de fecundidade total (numero médio de filhos por mulher) era de 4,6 identificando que as mulheres do Amapá que já tinham tido filhos possuíam em média quase cinco. O Brasil possuía nesse ano uma taxa de fecundidade de 2,9 filhos por mulher.
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Em 2000, verificamos que a taxa média de fecundidade do Amapá caiu para 3,6 filhos, isso representa uma redução de 22% na taxa. O Brasil teve em 2000 uma taxa média de fecundidade de 2,3 representando uma queda de 20% em relação a 1991.
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Mesmo com a taxa de fecundidade mais alta dos País em 2000, no Amapá a redução em relação a 1991 foi a maior da Unidade da Federação. Quando observamos essa redução em relação a 1970 verificamos que a queda foi ainda mais acentuada e significativa para um período de 30 anos, pois em 1970 a taxa média de fecundidade das mulheres amapaenses era de 8,0 filhos.
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A taxa de crescimento demográfico é calculada como uma função da razão entre os quantitativos populacionais em dois momentos no tempo. Em casos em que se dispõe de estimativas confiáveis de natalidade, mortalidade e migração seriam possíveis calcular a taxa de crescimento demográfico de forma direta (nascimento – mortes + saldo migratório).
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Pelo recenseamento geral de 2000, o IBGE indicava uma população 477 mil habitantes para o Amapá, e tanto órgãos públicos como pesquisadores, técnicos, jornalistas e diversos profissionais necessitavam de uma estimativa da população para o ano de 2001. No entanto, só após o encerramento de ano é que se era possível obter as variáveis (nascimento – mortes + saldo migratório) que ajudariam a calcular a taxa de crescimento entre 2000 e 2001.
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Como recurso técnico aceitável, foi usado à taxa média de crescimento do período entre os dois recenseamentos anteriores (1991 e 2000) que foi de 5,7% ao ano, e esse mesmo método foi usado para se estimar os anos seguintes de 2002 a 2006, tendo algumas entidades no Estado usando 6,0 % para suas estimativas. Todavia, a taxa média de crescimento anual do final da década já se encontrava em torno de 4,0% ao ano.
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Constitucionalmente a contagem da população deveria ter ocorrido em 2005, mais por falta de recursos a mesma só pôde ter sido realizada agora no ano de 2007, onde foi detectada uma população residente de 585 mil habitantes para o Estado do Amapá, representando um aumento de 108 mil pessoas, que indica um crescimento de 22% em 7 anos, correspondendo a uma taxa media anual 3,2%. O maior crescimento relativo do País e posso dizer um dos maiores do mundo nesse período.
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Dentre os especialistas e conhecedores do assunto, todos são unânimes em afirmar que um crescimento de 22% relativo e 3,2% ao ano, num período de 7 anos é sim um crescimento bastante significativo e preocupante, e requer com urgência estudos e definição de políticas públicas para sanar problemas sociais que esse crescimento insustentável proporciona, isso não só no Amapá, mas em qualquer local onde esse fenômeno aconteça.
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Lembramos que essa taxa de crescimento de 3,2% ao ano no período, deve ter proporcionado taxas em torno de 4,0% no inicio dos anos 2000 e abaixo de 3,0% nos anos recentes. Isso mostra que o crescimento populacional do Amapá aproxima-se de uma estabilidade, tendo em vista que a taxa de migração e a de fecundidade têm sido menor a cada ano, apesar de altos para os padrões do país, já são bem menores do que as do final dos anos 1990.
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Nessa contagem, observou-se que os 585 mil habitantes do Estado estão distribuídos numa área de 143.453 km², proporcionando uma densidade demográfica de 4,11 hab/km², sendo uma das mais baixas do País juntamente com Roraima que possui uma densidade em torno de 1,76 hab/km ². A maior refere-se ao Distrito Federal com 423,29 hab/km ² e Rio de Janeiro com 352,90 hab/ km ².
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O município de Macapá que na contagem de 2007 apresentou uma população de 344 mil habitantes, possui uma área de 6.562 km ², o que proporciona uma densidade demográfica de 52 hab/km ². Vitória, Capital do Espírito Santo, apresentou 314 mil habitantes.
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O município de Santana com uma área de 1.599 km ², apresentou uma população de 91 mil pessoas, com uma densidade demográfica de 57 hab/km ². Essa densidade demográfica dos dois municípios equivale à densidade do Estado do Paraná (52 hab/km²), Ceara (55 hab/km²) e Santa Catarina (62 hab/km²).
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O Município de Macapá possui sua área urbana em torno de 300 km ², isso corresponde a menos de 5,0 % da área do município. Nessa área de 300 km² concentra-se uma população em torno de 300 mil pessoas, o que determina uma densidade demográfica aproximadamente de 1.000 hab/km².
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A área urbana do município de Santana está em torno de 70 km ², isso é menos de 4,5 % da área do município. Nessa área de 70 km² concentra-se cerca de 80 mil pessoas, o que determina uma densidade demográfica superior a 1.100 hab/km². Novamente uma grande concentração de pessoas em uma área relativamente pequena. Ainda em Santana, há uma baixada chamada Ambrósio, onde se encontra cerca de 1.000 domicílios em uma área com menos de 2 km² . A taxa média de pessoas por domicílios é de quase 5,0 que proporciona uma densidade demográfica em torno de 2.500 pessoas/km ².
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Segundo Dados divulgados na imprensa amapaense, o Estado possui cerca de 60 mil veículos, sendo que 90% desses com certeza circulam na área urbana do município de Macapá e Santana. A área desses dois municípios ocupa em torno de 5% da área do Estado e concentra mais de 75% da população. Nós que vivemos na área urbanas de Macapá e Santana, com uma densidade demográfica alta, com uma circulação de veículo chegando quase 170 veículo / km ² sentimos uma falsa impressão que todo o Estado é povoado como no ambiente que vivemos. Caso todo Estado tivesse a densidade demográfica da área urbana de Macapá e Santana, o Amapá possuiria uma população de 7 milhões de habitantes.
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A partir dos dados das Estatísticas Públicas do Amapá, como a Contagem da População, Censos Demográficos e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, temos além do número da população, variáveis que são úteis para configuração de indicadores e para subsidiar política pública de habitação, saúde, educação e planejamento como vemos nos exemplos a seguir;
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-No Amapá cerca de 93% da população encontra-se nas áreas urbanas e vêm aumentando nos últimos anos. No Brasil a taxa de urbanização é de 83,3% e vêm caindo principalmente por conta de investimentos governamentais em serviços públicos fora das áreas urbanas e grandes cidades, o que proporciona à descentralização populacional e econômica para o interior, atraindo empresas e consequentemente o deslocamento de pessoas para as médias e pequenas cidades.
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- No Amapá o deslocamento têm ocorrido ao contrário, pessoas indo das pequenas e média para as duas grandes cidades do Estado. Para revertermos, é necessário que haja investimento em expansão dos serviços públicos (água, energia, esgoto, transporte, comunicação, educação, etc.) em cidade onde os indicadores sociais indicam prioridade.
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- A taxa bruta de natalidade do Amapá é de 29,1 por mil (PNAD 2006), isso significa que de cada 1000 mulheres 29 têm filho no ano. No País essa taxa é de 17,3 por mil. Sendo a população do Amapá de 563 mil habitantes, teremos cerca de 280 mil mulheres, o que deve proporcionar o nascimento em torno de 8.100 pessoas no ano de 2007. O que corresponde com a pesquisa de registro civil sendo coerente com as informações dos hospitais e maternidade.
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- Nessa contagem foram identificados cerca de 142 mil domicílios, sendo que 121 mil estavam ocupados (taxa de ocupação de 8,5%) com cerca de 4,62 pessoas por domicílios. Um número aceitável para o Amapá. Caso houvesse 800 mil pessoas, como alguns desejam, teríamos uma média quase 7,0 pessoas por domicílios, que seria muito acima da média dos domicílios da zona rural do Pará e Amazonas que são os maiores do país.
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- O Amapá possui 23% da população na faixa etária de 7 a 14 anos, cerca de 144 mil pessoas, idade em que a legislação brasileira torna obrigatório o ensino. No Amapá, cerca de 97% dessas pessoas estão dentro de sala de aula, com 5 mil fora da escola, que é um numero esperado e coerente com a nossa realidade. Com 800 mil habitantes, o Amapá teria em torno de 184 mil pessoas entre 7 a 14 anos. Como o numero de pessoas dentro de sala de aula nessa faixa é conhecido, e é de 139 mil, o Amapá teria uma cobertura escolar nessa faixa de 75 % com cerca de 45 mil fora da escola. Números que não correspondem com a realidade do Estado.
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- Percentual de domicílios com saneamento básico completo (água,drenagem,coleta de lixo e esgoto) no Amapá é 1,9%, no País é de 61,5%.
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- Percentual de domicílios com serviço de abastecimento de água da rede geral (tratada) no Amapá é de 63,5%, no País é de 93,6%.
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- Percentual de domicílios com serviço de abastecimento de água de poço ou nascente ou ainda de outras fontes (não tratada) no Amapá é de 26,5%, no País é de 6,8%.
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- Percentual de domicílios com serviço de rede coletora de esgoto ou pluvial, no Amapá é de 3,2%, no País é de 66,8%.
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- Percentual de domicílios com computador, no Amapá é de 11,6%, no País é de 25,5%.
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- Percentual de domicílios com acesso a internet, no Amapá e de 6,1%, no País é de 19,6%.
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- Cerca de 60 % das mulheres entre 15 a 49 anos no Amapá já tiveram filhos.
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- Das mulheres que já tiveram filhos no Amapá, 50% delas já tiveram 3 filhos. Essa é a maior proporção do país.
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- Cerca de quase 250 mulheres de 10 a14 anos já tiveram filhos.
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- Cerca de quase 6500 mulheres de 15 a19 anos já tiveram filhos.
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- O Amapá possuía cerca de 63 mil pessoas que têm algum tipo de deficiência, seja física, auditiva, mental e visual. O que impressiona é que 74% desses (47 mil) são de natureza visual e essa taxa é a maior do Brasil.
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Como vimos, as estatísticas públicas são importantes, porém são os indicadores que ditarão o rumo que as políticas públicas devem tomar, indicando as prioridades e a quem deve ser dirigida (no caso os mais necessitados), sempre em busca da melhoria dos indicadores sociais das gerações futuras.
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Há ainda vários indicadores sociais, ambientais e econômicos não citados que devem ser levados em consideração no momento de formulação e reformulação de políticas públicas, pois os recursos são públicos e nesses casos as decisões onde devem ser empregadas não podem servir de decisão pessoal e sim definidos pelos indicadores, sempre em busca da tão falada sustentabilidade.
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O autor é Tecnologista do IBGE/AP

RAUL TABAJARA A BORDO DE NOSSA NAVE

A partir desta segunda-feira (24), de acordo com a demanda, vamos postar aqui artigos assinados pelo tecnologista do IBGE/Amapá, Raul Tabajara. São artigos de pesquisa sobre o Amapá da maior relevância e que servirão muito ao navegador. E o de estreia - "BOM SENSO" - postado a seguir é exatamente sobre a população do Amapá que, nos últimos 20 anos, cresceu como capim e numa velocidade impressionante. Os artigos do amigo Tabajara também vão servir para respaldar artigos que vou escrever sobre, principlamente, resultados desastrosos de eleições que sempre nos acusam (nós amapaenses de nascimento) de ser os principais responsáveis. Já disseram até que "o Sarney tem uma fazenda de burros no Amapá", que são os nativos desta terra - incluindo aí o tropicalista aqui é claro (apesar de nunca ter votado no político maranhense - Deus me livre!). E o navegador vai ver que não é bem assim, que "os asnos" da fazenda monumental vieram de outras localidades.
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Prepare-se que vamos dar números a essa migração assustadora, respaldada, evidentemente, pelas análises do Tabajara. E olha a graça dele aí... Quer mais nativo do que ele?

FESTIVAL DE VERÃO NA CAPITAL BAIANA


Caetano Veloso foi um arrazo no Festival de Verão de Salvador (BA). Até Gilberto Gil, o compositor tropicalista de "Domingo no Parque", estava na plateia. "O irmão que eu não tive", declarou Gil com a sua peculiar tranquilidade baiana.

sábado, 23 de janeiro de 2010

SUCURIJU CONTINUA MAJESTADE DO CARNAVAL


Na tarde de ontem, na sala de reuniões da Prefeitura Municipal de Macapá, o prefeito Roberto Góes e a vice-prefeita Helena Guerra, através do decreto nº 0178/2010, mantiveram Raimundo Tavares “Sucuriju” como rei momo do Carnaval, Luciana Jardim como musa e Aureliano da Silva Ramos - o “Neck” - como Cidadão do Samba.
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Na coletiva, o prefeito informou que já está criada a comissão para fazer a eleição que estabelecerá o próximo reinado. “Vamos estabelecer junto com a LIESA e com todas as instituições uma nova data para a eleição e aclamação para o próximo rei momo. O importante é a participação da Prefeitura Municipal de Macapá, que ela também entre nas discussões do Carnaval”, disse Roberto Góes.
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A comissão tem como presidente o secretário do Gabinete do Prefeito, Emanoel de Jesus dos Santos Oliveira, cuja função é elaborar o estatuto e o regimento da eleição da Corte do Carnaval no Município de Macapá e Termo de Conduta, incluindo todos os segmentos representativos de interesse na questão.
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A alegria de se manter como rei momo estava expressa no rosto de Sucuriju, que aproveitou a oportunidade e desmentiu muitas informações repassadas por alguns meios de comunicação. “É uma satisfação muito grande ser mantido como rei momo do Carnaval, porque eu escutei muitas emissoras falando que eu tinha anunciado que não queria mais participar do Carnaval, por estar sem mobilidade. E a verdade é que eu sou um cara que vivo o Carnaval e estou em todas as escolas de samba”, enfatizou Sucuriju.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

NOVA CARA DA MPB EM BELÉM


ROCK NO SESC CENTRO


Foram duas Noites Fora do Eixo realizadas com sucesso nas últimas terças-feiras no Sesc Centro. Agora o rock se transferiu para as sextas-feiras - a partir desta - e vai até o fim do mês. Mais informações na página eletrônica do Coletivo Palafita aí no BlOGS DE VANGUARDA.
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Ontem - fazia tempo! - no ESPAÇO ABERTO, participei da reunião do Coletivo Palafita e me surpreendi com o número de jovens adeptos ao movimento liderado pelos amigos Oto Ramos e Heluana Quintas. Agora vou procurar participar muito mais do movimento (é que hoje tem o Glauber Caetano pra dar colinho) e com o escopo de afinar mais ainda o coro da trupe, afinal o Navegando na Vanguarda tem também esse espírito de coletividade e, como eles - sobretudo no início - sofreu/sofre retaliações, porque somos de ideias e ações livres.
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A moçada que está lá discute políticas culturais e, pelo que presenciei, não tem absolutamente nada de alienação e porralouquice - como eventual e preconceituosamente é taxada a maioria da juventude. Sinceramente, velho, me senti um a mais lá no meio deles!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

AMAPAENSE TOCA COM MAUTNER E JACOBINA


O músico amapaense Helder Melo (baixo elétrico), que toca na banda Vanguarda Amazônica, esteve em São Paulo com a trupe da Mini Box Lunar e falou pro Navegando na Vanguarda da experiência de tocar com Jorge Mautner e Nelson Jacobina:
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"Foi emocionante está ali ao lado dos mestres Jorge Mautner e Nelson Jacobina, os compositores da obra-prima Maracatu Atômico. Eu não sei nem o que dizer. Quando terminou a apresentação, pra mim parecia um sonho porque eles são geniais. A experiência vai para o meu currículo e fica pra sempre na minha memória. Obrigado a Heluana, a Jenifer, ao Oto, ao Alexandre... enfim... ao pessoal da Mini Box Lunar, que me chamou pra tocar e me proporciou encontro emocionante e histórico!".
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Helder Melo, por ser músico talentoso, é gente que brilha!

JORGE MAUTNER EM MACAPÁ DE NOVO?!


É verdade! Estamos fazendo contato com o multiartista no intuito de trazê-lo outra vez para o Troféu Vanguarda - evento único no Amapá que premia a produção cultural local.
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Se for confirmada a vinda do artista para logo depois do Carnaval, Jorge Mautner vai enlaçar realidade e imaginação no projeto “Revirão e o Filho do Holocausto”. Acompanhado de Nelson Jacobina na guitarra e no violão, Mautner deve se apresentar em show com músicas de seu último disco “Revirão”. Na entrega do troféu Vanguarda, onde pela segunda vez deve ser a atração principal, o cantor, compositor e escritor fará também palestra sobre cultura brasileira.
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Nas apresentações - que já é marca do artista - ele exalta a democracia, os direitos humanos e o respeito às minorias. O interessante é que Mautner faz uma forte ligação de suas músicas com o seu livro lançado em 2007, “O filho do Holocausto”, e também com o disco com Caetano Veloso, “Eu não peço desculpa”, premiado com dois Grammys em 2003. Nesta época, Jorge Mautner já afirmava que: “Ou o mundo se brasilifica ou virará nazista!” e no disco “Revirão”, ele e Gilberto Gil proclamam que “a humanidade vem renascer no Brasil”. Exalta o amálgama brasileiro, a mistura e a miscigenação do país que sempre se reinventa com a força da pororoca.
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Mautner gosta de vir ao Amapá porque já estabeleceu por aqui amizade com a arte do meio do mundo. Recentemente em São Paulo, ao lado de seu inseparável parceiro e músico Nelson Jacobina, o artista teve participação no show da banda amapaense de vanguarda Mini Box Lunar.
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Sobre Jorge Mautner
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O compositor/cantor Gilberto Gil o define assim: “... Mautner nunca segue o pensamento de linha reta. Tudo nele é tortuoso como uma corrida de motocicleta contornando obstáculos. Ele é um experimentador de situações, um militante de todos os partidos, ora S. Jorge, ora o dragão... Jorge Mautner é um homem, forte como um rochedo, claro como a água, leve como vento. Os fios elétricos, a bola de borracha, os buracos da flauta, a sola do sapato, as patas do mosquito, e o palito no meio do pirulito. Jorge Mautner pode ser qualquer coisa. Porque ele quer ser qualquer coisa. Tudo. Claro que tudo é tudo e todo mundo é, diria você; mas Jorge realiza, em si, a caminhada para a consciência deste TUDO; é como ele brinca com as pedras do caminho!”, ressaltou em 1974.
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Foto: Priscila Dourado

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A ORDEM É SAMBA

Jackson do Pandeiro/ Severino Ramos
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É samba que eles querem
Eu tenho
É samba que eles querem
Lá vai
É samba que eles querem
Eu canto...

SAMBA-ENREDO DA FLORESTA


O CARNAVAL DAS ÁGUAS
Aroldo Pedrosa/ Orivaldo Fonseca

Água que rola
Em nossa festa é Carnaval
Às margens desse rio transcendental

(Vai se abrir!)

Vai se abrir...
Na passarela um veio de água clara
Da perna, na batata, dourada da mulata
Descendo pela fonte, aberta em chafariz
Vai banhar-se...
N’água da fonte o rio dos rios, ó flor-de-lis!
Pra se livrar do mal em si
Despoluir...

(As águas vão rolar)


Água que rola
Em nossa festa é Carnaval
Às margens desse rio transcendental

(Oi, Fru-Fru!)

Oi, Fru-Fru...
Em fins de julho sopra aquele sururu
Que vem feito uma tromba d’água
Molhando a genitália do índio Surucucu
Ei, seu guarda!...
O pau na mata tá que tá que tá que é brasa
Apaga essa fornalha, derrama o H²O
E vem sambar sem dó na chuva
Que nem naquele filme “Cantando no Toró”

Na nossa escola todo mundo é bamba
Na nossa escola, preto & branco samba
Na nossa escola só não brinca quem não quer
Na avenida a água deita e rola
Desliza nas cascatas do corpo da mulher

Macapá!...
Cidade jóia e preciosa vem sambar
Pois água mole em pedra que é dura
Bate que pula pra cintilar
Suor ou água no corpo dessa gente
Molha contente vendo o Carnaval chegar
Jorra água de cheiro que o povo quer cantar
Vem vem que vem molhar
Tristeza aqui não é teu lugar
Pois água regue a vida e não se canse de sambar


Água que rola
Em nossa festa é Carnaval
Às margens desse rio transcendental

BATERIA POROROCA DE BOÊMIOS DO LAGUINHO


Mariléia Maciel
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A Bateria Pororoca de Boêmios do Laguinho está preparada para o Festival de Samba de Enredo e o desfile no Sambódromo. Algumas novidades serão apresentadas pelos ritmistas que estão novamente sob o comando de Mestre Carlinhos Bababá, como o estrondo da pororoca e outras marcações nunca antes apresentadas. A bateria é formada por aproximadamente 200 ritmistas entre adultos, jovens e crianças que ensaiam de segunda à sexta-feira. A banda base, que irá participar do Festival, ensaia separado.
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Acompanhando a bateria uma equipe de intérpretes liderados pelo diretor musical Jorginho do Cavaco também afina as vozes todas as noites. Macunaíma, o intérprete oficial, está acompanhado de nomes já conhecidos como Carlos Peru e Tiago e de novatos no Carnaval, a exemplo de Clóvis, Luiz Eduardo, Emanoel Rodrigues e Leila Andrade. Os iniciantes já têm experiência cantando na noite amapaense e puxando samba de empolgação nos blocos.
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Além das novidades na bateria e na equipe de intérpretes, Boêmios do Laguinho inova também nos mestres que acompanham Carlinhos Bababá. Mestres Nena Silva, Vank e Pelé terão oficialmente a companhia de Loizlene Picanço, a primeira maestrina do Carnaval amapaense. Com apenas 13 anos, a filha de Carlinhos Bababá segue a tradição familiar e também dá o comando na frente da Pororoca.
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Completam a bateria os experientes Beto Sete Cordas, no violão e nos cavaquinhos Divino, Tiago Simões e Marcelo. Toda sexta-feira acontece o grande ensaio com a participação da rainha da bateria Nega Vânia, o primeiro e segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira e os casais mirins. Ainda neste dia, após o ensaio, tem o Samba Laguinho com a participação de Jorginho do Cavaco e grupo Sensação do Samba, com muito pagode e samba de raiz.

FESTIVAL DE TATUÍ DE VOLTA


Certame da Canção, primeira ação do festival, acontece em fevereiro e distribui R$ 27 mil em prêmios. Compositores do Amapá entre os inscritos.
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Um total de 394 inscrições, de 15 Estados brasileiros mais o Distrito Federal, foram registradas para o Certame da Canção, a primeira atividade do 17º Festival de MPB de Tatuí, evento organizado pelo Governo de São Paulo por meio do Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” e Associação de Amigos do Conservatório de Tatuí. O Festival de MPB acontece nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro e distribuirá um total de R$ 27 mil em prêmios.

O Festival de Música Popular Brasileira de Tatuí é oficializado pelo decreto nº 40.833/96. O Certame da Canção integra a série de três eventos que compõe o Festival de MPB: Certame da Canção, Painel Instrumental e Raiz e Tradição.

No Certame da Canção concorrem 394 músicas registradas por artistas dos Estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina, além do Distrito Federal. Dentre as inscrições, 133 são do Estado de São Paulo.

As canções inscritas passarão por um processo de triagem e seleção a partir da próxima segunda-feira, 17. A previsão é de que as 20 músicas semifinalistas sejam divulgadas no dia 1º de fevereiro. As eliminatórias serão realizadas nos dias 26 de fevereiro (dez músicas) e 27 de fevereiro (dez músicas), das quais o júri escolherá dez para a finalíssima do dia 28 de fevereiro. A melhor composição receberá prêmio de R$ 10 mil. Também serão distribuídos prêmios de R$ 6 mil ao segundo colocado; R$ 4 mil ao terceiro colocado; R$ 3 mil ao quarto colocado; R$ 2 mil ao quinto colocado; além de R$ 1 mil ao melhor intérprete e à música de aclamação popular.

Além da competição entre os participantes de diferentes Estados brasileiros, o festival contará também com um show especial, a ser definido pela organização do evento.

O 17º Festival de MPB é realizado com objetivos de fomentar, difundir e incentivar a música popular brasileira, direcionar o interesse da população para esta importante forma de expressão cultural e revelar novos talentos.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

REZE PELO...


HAITI
Caetano Veloso/ Gilberto Gil

Quando você for convidado pra subir no adro
Da Fundação Casa de Jorge Amado
Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos
Dando porrada na nuca de malandros pretos
De ladrões mulatos
E outros quase brancos
Tratados como pretos
Só pra mostrar aos outros quase pretos
(E são quase todos pretos)
Como é que pretos, pobres e mulatos
E quase brancos, quase pretos de tão pobres são tratados...
E não importa se olhos do mundo inteiro
Possam estar por um momento voltados para o largo
Onde os escravos eram castigados
E hoje um batuque, um batuque
Com a pureza de meninos uniformizados
De escola secundária em dia de parada
E a grandeza épica de um povo em formação
Nos atrai, nos deslumbra e estimula
Não importa nada
Nem o traço do sobrado, nem a lente do Fantástico
Nem o disco de Paul Simon
Ninguém, ninguém é cidadão
Se você for ver a festa do Pelô
E se você não for
Pense no Haiti
Reze pelo Haiti
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O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui
-
E na TV se você vir um deputado
Em pânico mal dissimulado
Diante de qualquer mas qualquer mesmo
Qualquer qualquer
Plano de educação que pareça fácil
Que pareça fácil e rápido
E vá representar uma ameaça de democratização
Do ensino de primeiro grau
E se esse mesmo deputado defender a adoção da pena capital
E o venerável cardeal disser que vê tanto espírito no feto
E nem um no marginal
E se, ao furar o sinal, o velho sinal vermelho habitual
Notar um homem mijando na esquina da rua
Sobre um saco brilhante de lixo do Leblon
E ao ouvir o silêncio sorridente de São Paulo
Diante da chacina...
111 presos indefesos
Mas presos são quase todos pretos
Ou quase pretos, ou quase brancos quase pretos de tão pobres
E pobres são como podres
E todos sabem como se tratam os pretos
E quando você for dar uma volta no Caribe
E quando for trepar sem camisinha
E apresentar sua participação inteligente no bloqueio a Cuba
Pense no Haiti
Reze pelo Haiti
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O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui

sábado, 16 de janeiro de 2010

COMO É O NOME DELA?...


MORENA PEDROSA
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A morena do meu coração.
Bela Morena, Morena bela!
Faz 15 aninhos hoje a Cinderela.
E é por isso que canto a canção
que me inspirou o nome dela.
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TOADA (NA DIREÇÃO DO DIA)
Zé Renato/Claudio Nucci/Juca Filho
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Vem morena ouvir comigo essa cantiga
Sair por esta vida aventureira
Tanta toada eu trago na viola
Pra ver você mais feliz

Escuta o trem de ferro alegre a cantar
Na reta da chegada pra descansar
No coração sereno da toada
Bem querer...

Tanta saudade eu já senti
Morena, mas foi coisa tão bonita
Da vida nunca vou me arrepender

Vem, morena...
Vem, morena...
Vem, morena...
Vem, morena...
Vem, morena...
Vem, morena...
Ahhhh

Vem morena ouvir comigo essa cantiga
Sair por esta vida aventureira
Tanta toada eu trago na viola
Pra ver você mais feliz
Escuta o trem de ferro alegre a cantar
Na reta da chegada pra descansar
No coração sereno da toada
Bem querer...
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TE AMO, BABY.
PARABÉNS!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

QUEM É A MORENA DE MÁSCARA?


Essa menina é só de brincadeira

Só dá bandeira, só dá bandeira

Seja na Amaralina ou na Ribeira

Ela só dá bandeira

Ela só dá bandeira

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AMANHÃ (16 DE JANEIRO) DIGO QUEM ELA É

NOTÍCIAS DA PREFEITURA DE MACAPÁ


PMM DISCUTE CONVÊNIO COM UNIFAP
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Na manhã desta sexta-feira (15) o Prefeito Roberto Goés, acompanhado por uma comitiva formada pela secretária municipal de educação, Conceição Medeiros, o secretário municipal de saúde, Eduardo Monteiro e Humberto Góes, assessor especial, reuniram-se com reitor da universidade federal do Amapá ( UNIFAP), o objetivo da reunião foi discutir um convênio a ser firmado entre a UNIFAP e a prefeitura.
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O convênio trata da utilização do prédio construído pela universidade, onde funciona o colégio de aplicação da UNIFAP, com a parceria da prefeitura, serão implantadas 8 turmas de ensino infantil e 4 turmas da educação de jovens e adultos, totalizando assim 12 turmas, e dessa forma mais vagas oferecidas à população do bairro do Zerão.
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O prefeito de Macapá visitou as dependências do colégio e discutiu a data para inauguração.
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Após algumas adaptações, a prefeitura, a UNIFAP e o governo do estado devem abrir para a população as matrículas das novas turmas.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

EM FEVEREIRO TEM TAMBÉM...

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"DESDE QUE O SAMBA É SAMBA É ASSIM"
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Enquanto isso em Gotham City...

O samba tem feitiço

O samba tem magia

Não há quem possa resistir (resistir)

Ao som de uma bateria

É lindo a gente ver

O samba amanhecer

Cheio de poesia...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

NOSSAS PRÓXIMAS ATRAÇÕES

A entrega do troféu Vanguarda e o Carnaval da Vanguarda.
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Enquanto isso em Gotham City...
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QUANDO O CARNAVAL CHEGAR
Chico Buarque
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Quem me vê sempre parado, distante garante que eu não sei sambar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
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Eu tô só vendo, sabendo, sentindo, escutando e não posso falar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
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Eu vejo as pernas de louça da moça que passa e não posso pegar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
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Há quanto tempo desejo seu beijo molhado de maracujá
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
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E quem me ofende, humilhando, pisando, pensando que eu vou aturar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
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E quem me vê apanhando da vida duvida que eu vá revidar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
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Eu vejo a barra do dia surgindo, pedindo pra gente cantar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
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Eu tenho tanta alegria, adiada, abafada, quem dera gritar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

MARINA SILVA, EU TE AMO!

O artigo da doce senadora da floresta Marina Silva, abaixo, foi escrito e postado no blog "Tempo algum - entretantos", do Antonio Alves, lá do Acre, em 31 de dezembro de 2009. Só descobri ele agora. Como estamos em JANEIRO, a leitura é sobretudo necessária.

MARINA ESCREVE...


JANEIRO POR INTEIRO
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Marina Silva
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EM BREVE entraremos em janeiro, mês que recebeu esse nome em homenagem a Janus, que na mitologia romana é o deus dos inícios. Representado por duas faces em oposição, olha também para o que é findo, para o passado. É o encarregado de abrir a porta para o novo, mas lembrando sempre que as portas têm simultaneamente dois lados: a entrada é ao mesmo tempo a saída.
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Sob a metáfora de Janus entramos em 2010, um ano como poucas vezes se viu na política brasileira, tantos são os significados presentes, de passado e de futuro. Alguns dos protagonistas desse ano incomum tentam o impossível. No cenário meticulosamente engendrado pelas duas principais candidaturas oficiosas, de situação e de oposição, Janus está subtraído de uma de suas caras, condenado a ter recortada de sua substância divina a metade da saída, do novo.
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A intenção parece ser apenas medir os dois passados, mesmo em prejuízo do futuro que nos une.
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Quer-se passar pela porta sem abri-la. Assim, o Janus mutilado da política brasileira fica incompleto para exercer sua função de integrar num mesmo sistema o status quo e a mudança, o ido e o porvir. Em lugar da refinada reflexão mitológica sobre o momento de passagem, entra a soberba imposição de uma queda de braço entre autoavaliações hiperbólicas, a competição entre quem fez mais e melhor aos próprios olhos, como se essa satisfação narcísica fosse um fim em si mesma, acima de tudo, inclusive do próprio país.
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A isso se reduziu a política? Perdida sua capacidade de antecipar o futuro, é apenas uma contabilidade forçosamente distorcida entre projetos publicitários de poder, onde o enaltecer-se às vezes se sobrepõe ao reconhecimento do continuum que nos trouxe até aqui e das alternativas para seguir adiante.
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O Brasil não pode aceitar esse jogo reducionista e vaidoso, preocupado apenas em medir o passado, sem instrumentos que permitam projetá-lo para o futuro e fazer escolhas. Jogo no qual há que se adotar um lado ou outro, de forma maniqueísta, como se fossem depositários excludentes de todas as virtudes. Saindo da mitologia romana para o ensinamento bíblico do livro de "Gênesis", de tanto olhar para trás podemos nos condenar a virar estátua de sal, como no triste episódio da mulher de Ló.
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É preocupante a tentativa de subtrair dos cidadãos a autonomia para fazer suas escolhas, porque o que lhes está sendo apresentado não é a informação completa e necessária para assumir a plena responsabilidade pela decisão tomada. O que podemos desejar para 2010 é, no mínimo, que Deus nos ajude a ultrapassar o portal do futuro com nossos próprios pés.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Ó ABRE ALAS!


DE VOLTA AO SAMBA
Chico Buarque
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Pensou que eu não vinha mais pensou
Cansou de esperar por mim
Acenda o refletor
Apure o tamborim
Aqui é meu lugar
Eu vim

Fechou o tempo, o salão fechou
Mas eu entro mesmo assim
Acenda o refletor
Apure o tamborim
Aqui é meu lugar
Eu vim

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Navegando na Vanguarda recomenda a leitura do artigo abaixo

CAETANO VELOSO EM PORTUGAL...


...ESCLARECE CRÍTICAS A LULA
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Lisboa, dezembro de 2009 (EFE) - O cantor Caetano Veloso afirmou que a entrevista na qual chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "analfabeto" foi uma "edição sensacionalista" da "nova direita", mas declarou ter gostado de "quebrar o tabu" de não criticar o chefe de Estado.
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"Há pouco, involuntariamente, quase causei um pequeno escândalo no Brasil por ter aparecido em um jornal dizendo que o presidente é analfabeto", disse Caetano, que neste fim de semana está em Lisboa para vários atos sobre o Tropicalismo.
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"Realmente, é algo desagradável ver isso escrito na capa de um jornal. Em primeiro lugar, porque não é uma verdade de fato: Lula não é analfabeto. Em segundo, porque este tom se assemelha ao tom grosseiro que tanto me desagrada na nova direita que tem êxito na imprensa do Brasil", afirmou Caetano.
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O cantor, no entanto, admitiu que "sequer" pensou em corrigir o que lhe pareceu uma "edição sensacionalista" de suas palavras, já que estava "mais interessado" em quebrar o "tabu" de não poder falar mal de Lula, líder com um alto índice de popularidade em seu país.
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Na entrevista, concedida ao jornal "O Estado de São Paulo", o artista chama Lula de "analfabeto" e mostra sua inclinação por Marina Silva, provável candidata do Partido Verde nas eleições presidenciais do ano que vem.
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Em outro momento de seu discurso na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, Caetano voltou ao assunto do presidente. O cantor comentou que os linguistas brasileiros fazem uma "grande defesa" do modo de falar de Lula, ao qual atribuem uma forte "significação social e histórica". Porém o também compositor disse não compartilhar dessa visão.
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"O fato de Lula falar assim é uma coisa que (...) os lingüistas louvam. Eu me contraponho ao elogio dos lingüistas, mas eu mesmo o considero um sinal dessa originalidade brasileira, que vem de sermos portugueses, de termos colonizados dessa maneira", acrescentou Caetano.
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O baiano tornou a falar dos poucos anos de estudo de Lula. Ele comentou que o Brasil é um país peculiar em vários sentidos, inclusive no de escolher um presidente com essas características.
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"Eu não me imagino com muita facilidade em outro lugar em que é eleito um presidente que sequer conjuga os artigos com os substantivos", disse.
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O artista, que discorreu sobre a influência da obra "Mensagem", do poeta português Fernando Pessoa, sobre o movimento Tropicalista, desta vez também elogiou Lula.
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"Lula é um sujeito idolatrado no Brasil. Ele tem uma carreira política brilhante e está fazendo um Governo importante e bom, apesar de haver coisas ruins, mas essas são complicações políticas nas quais eu não quero entrar", disse diplomaticamente o músico baiano.